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João Cabral: domador de cavalos de Bagé faz sucesso na internet

Publicada em 16/07/2020
João Cabral: domador de cavalos de Bagé faz sucesso na internet | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Nos bastidores da gravação de um vídeo

Na data em que se comemora o aniversário da cidade, é bom lembrar os filhos desta terra que, mesmo desgarrados, têm orgulho da sua origem. A entrevista de hoje é com o bajeense João Francisco Cabral Campos, de 39 anos, que reside, há quase 13, em Joinville, Santa Catarina.

O domador e treinador de cavalos profissional, João Cabral, como é conhecido Brasil afora, tem mais de 50 mil seguidores nas rede sociais e, há cerca de um ano e meio, se tornou uma espécie de "coach gaudério" por fazer vídeos com mensagens positivas. O menino simples, que cresceu pelas estâncias de Bagé, têm vídeos publicados com mais de 5 milhões de visualizações.

"Nasci em Bagé, mas cresci no interior na Bolena, onde trabalhei como peão e aprendi todo o serviço de estância. Vi uma oportunidade para usar a internet e passar uma mensagem boa. Hoje utilizo todo esse conhecimento para lidar com o cavalo e coloco tudo isso nos vídeos", relata.

O bajeense conta que teve alguns problemas financeiros e precisou se reerguer sozinho. "Nesta época, resolvi gravar um vídeo para falar do momento que estava passando e postei no Facebook. A partir daí, comecei a fazer outras gravações falando do que estava acontecendo no meu dia e o que fazia para superar. A aceitação foi boa e passei a usar isso para falar do cavalo, que é com o que trabalho", comenta.

Além da experiência na vida campeira, ele também trabalhou em rádios de Bagé, Candiota, Piratini, Aceguá e Melo. Teve também uma bonita trajetória artística atuando como músico, por 12 anos, sendo um dos mais jovens vocalistas na época (quando participou dos grupos "Os Tarrans", de Antoninho Candiota e do Canto da Terra.)

Amor por suas origens

O domador confessa ser um árduo defensor da cultura e da tradição gaúcha. "Nos vídeos, falo da nossa tradição de uma forma simples. E graças a Deus, isso vem dando certo. Tenho um canal no Youtube, há sete meses, onde comento especificamente de doma e do treinamento de cavalos. Me faz muito bem conversar e saber que aquilo que eu vivi aí nas estâncias de Bagé. De certa forma, ajuda outras pessoas a terem uma visão diferente do mundo. O que vemos hoje, na internet, é ilusório, Deus nos fez de uma maneira única, e cada um tem sua beleza e condição de ser. Se começarmos a almejar algo que não é para gente, iremos nos entristecer e nos transformar em pessoas amarguradas e não conseguiremos ir para frente. Procuro passar para as pessoas que é preciso ser feliz com aquilo que a gente tem", sugere.

A tradição

Ele vive longe de Bagé, mas deixa claro que não saiu por falta de oportunidade, mas por questões pessoais. "Nunca me faltou nada em Bagé, vejo nossa cidade com um potencial enorme de cultura", frisa. Cabral recorda que os jovens da sua época cultivavam a tradição gaúcha. "Esperávamos o ano inteiro pelo desfile de 20 de setembro. Converso com meus familiares e com minha filha, que mora aí, e vejo que não há mais intensidade nisso. Gosto de passar para os mais novos que não têm a oportunidade de conhecer essa história, isso me traz uma alegria muito grande", argumenta.

"No bate-papo deixa claro: é preciso se orgulhar de onde viemos, o que conquistamos e da nossa gente. Bagé tem homens extraordinários, tradicionalista como João Doglia,  Orsay Azambuja, Valter Quadros, Valter Fagundes, entre outros", ressalta. 

"Fico feliz por ser um cara pobre, trabalhador, por não ter dinheiro, não ser famoso, por ser um domador de cavalo e tenho muito orgulho da minha profissão. Hoje, consigo conversar com as pessoas de igual para igual", finaliza.

Parabéns à Rainha da Fronteira

Em um vídeo feito a pedido do Jornal MINUANO, o bajeense parabeniza a sua cidade natal, pelos 209 anos. "Nossa Bagé é a vertente dos peões de estância, dos ginetes, os domadores, dos trovadores, dos cantadores e dos gaiteiros. Nossa Bagé é uma das vertentes mais fortes que tem da nossa cultura gaúcha. Povo bajeense se orgulha da nossa terra, assim como eu me orgulho. Não importe por onde eu ande, no Rio Grande, no Brasil afora, ou nesse mundão inteiro. A minha alma de campeiro me relata e me traz de volta ao meu chão galponeiro, com a minha pura essência a Rainha da Fronteira que é meu chão e minha querência", menciona.

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