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Segurança

Investigação indicia e prende acusado por homicídio no interior de Hulha Negra

Publicada em 18/07/2020
Investigação indicia e prende acusado por homicídio no interior de Hulha Negra | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Local onde ocorreu o crime

Um indivíduo de 45 anos foi indiciado como sendo o autor de um assassinato ocorrido no interior de Hulha Negra, na noite do dia 5 de junho de 2020. No dia do fato, um homem foi baleado no Assentamento Nova Querência. Na manhã do dia 6 de junho, a vítima, identificada como  Roque Scherner, de 42 anos, morreu na Santa Casa de Caridade de Bagé. Conforme o boletim de ocorrência, registrado na época, um vizinho chamou a Polícia, informando que Scherner estava caído próximo à própria casa, com ferimentos de tiro. 

A delegada Carem Adriana Silva do Nascimento, titular da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), esteve como substituta na Delegacia de Candiota, órgão que investiga o homicídio, e priorizou que o caso fosse esclarecido com agilidade e rapidez. Após investigações e diligências, ela representou por um mandado de prisão preventiva, que foi determinada pelo Poder Judiciário, onde o autor foi detido e conduzido ao Presídio Regional de Bagé (PRB). Nesta semana, o inquérito policial foi remetido à Justiça.

O crime

A delegada ressalta que o acusado possui histórico de violência doméstica em mais de um relacionamento. Conforme ocorrências anteriores, a companheira da vítima teve um caso com o investigado por, aproximadamente, dois anos. Após, o indivíduo começou a conversar com a vítima e, na semana do crime, eles teriam iniciado uma relação e estavam morando juntos. “Na noite do assassinato, a vítima teria ido até a casa da sogra para buscar a mamadeira da filha da mulher e, como estava demorando, a mulher ligou para sua mãe, que informou que a vítima já teria saído de lá. Cerca de 30 minutos depois, ligaram para a mulher perguntando se era verdade que Scherner tinha sido alvejado por tiros”, explica.

Outra testemunha mencionou que estava voltando do trabalho e avistou o carro da vítima estacionado na estrada. Quando se aproximou, viu o corpo da vítima. “Foi ele que acionou o filho da vítima e socorreram Scherner. No momento que a vítima viu o filho, teria dito quem foi o autor do disparo que o atingiu.  Então, ele foi levado até o hospital da Colônia Nova e, depois, para a Santa Casa de Caridade de Bagé. Foi submetido à cirurgia, mas não resistiu”, enfatiza a delegada.

As informações testemunhais são de que o autor avistou a vítima em seu carro, perseguiu, ultrapassou e forçou a parada da vítima. Após, ele pegou uma espingarda e disparou dois tiros. Além disso, ainda teria desferido golpes com a coronha da arma e teria ido embora dizendo que a vítima tinha que morrer.

A delegada Carem explica que o investigado foi indiciado por homicídio triplamente qualificado. “Por motivo fútil, em razão do ciúme e não aceitar o término do relacionamento; por meio cruel, devido as diversas lesões que a vítima sofreu, inclusive sofrendo lesões após ter caído; e recurso que dificultou a defesa da vítima, porque foi de imediato, sem a vítima ter tempo de reagir. Ele também foi indiciado por submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância, a vexame ou constrangimento. Isso por ter cometido o crime de homicídio na frente de uma criança.

Agressões

O investigado tem vasto histórico de agressões, segundo Carem. Conforme boletins de ocorrências, uma ex-companheira relatou que foi agredida fisicamente várias vezes, porém, nunca havia registrado os ataques. A mulher que era atual companheira da vítima, também registrou várias ocorrências contra o investigado na época que mantinham um relacionamento. O homem ainda possui outras passagens pela polícia como, por exemplo, por tentativa de homicídio.

A delegada Carem salienta que o objetivo das informações não é expor ninguém. Muito pelo contrário, a ideia é justamente alertar que um relacionamento abusivo precisa ser denunciado. “A violência doméstica precisa ser denunciada, as vítimas precisam de apoio para conseguir pedir ajuda, senão as vítimas ficam nas mãos dos agressores. Isso destrói as famílias e resultam em tragédias que, muitas vezes, atingem também terceiros”, encerra.

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