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Bagé apresenta pior índice de isolamento do Estado entre maio e julho

Publicada em 20/07/2020
Bagé apresenta pior índice de isolamento do Estado entre maio e julho | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
No período do estudo, compreendido entre 11 de maio e 13 de julho, Bagé apresentou o menor índice de isolamento social das 20 regiões consultadas

Enquanto o Rio Grande do Sul se mantém como o estado com maior índice de isolamento social do país durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), Bagé registra os piores indicadores neste sentido. Curiosamente, a região da Rainha da Fronteira é a que apresenta um cenário com aparente maior controle da situação, já que foi a única das 20 regiões do estado que ainda não foi avaliada com status de alto risco de contaminação.
Na semana passada, o Comitê de Dados da Secretaria de Saúde do Estado divulgou um levantamento do "Índice de isolamento social no Rio Grande do Sul durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19)", utilizando dados da empresa de geolocalização InLoco, com informações de localização de telefones celulares. Esta empresa, inclusive, foi consultada diversas vezes pela reportagem do Jornal MINUANO para detalhamentos sobre os índices de isolamento na região.
O levantamento aponta que no início da pandemia, o estado chegou a ter uma média semanal de isolamento de quase 60%. Em 19 de junho, o Rio Grande do Sul teve o menor índice de isolamento desde 18 de março, registrando 34,2%. A média semanal ficou abaixo de 40% pela primeira vez. Já nas últimas semanas ,o índice de isolamento do estado aumentou, com números agravados pelas condições climáticas e pelo aumento de regiões com bandeira vermelha.
No período do estudo, compreendido entre 11 de maio e 13 de julho, Bagé apresentou o menor índice de isolamento social das 20 regiões consultadas, com média semanal de 38,6%, sendo que em dias úteis esse índice é de 36,6% e durante os finais de semana sobe para 43,6%, médias bem menores que os índices gerais do estado, que alcança 41,4% em dias úteis e 51,4% aos finais de semana.
A médica epidemiologista do Comitê de Operações de Emergência (COE) da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (7ª CRS), Flávia Marzola, atribui o cenário de controle, mesmo em meio aos baixos índices de isolamento, à larga testagem realizada na região. Ela explica que desde o início da pandemia, a estratégia da 7ª CRS foi focar no paciente que está com a doença ativa, que está com viremia alta e transmitindo. "Nós encontramos este paciente através do exame RT-PCR (coleta do Swab da secreção nasal e garganta). Este é o paciente que devo identificar e isolar. E a partir do momento que identifico a presença de vírus, é preciso investigar seus contatos diretos, coletando o Swab para realizar o RT-PCR e isolando está pessoa mesmo que assintomática, para que não transmita", relata. Ela aponta, ainda, que é comprovado que os países que obtiveram maior sucesso no enfrentamento da pandemia foram responsáveis pelo maior número de testagem de RT-PCR.

Com bandeira vermelha, o índice de isolamento é maior
O aumento do número de regiões em bandeira vermelha estabelecido pelo modelo do Distanciamento Controlado é um dos fatores que vêm contribuindo para um maior isolamento social. A partir do monitoramento de aplicativos em celulares, com base em dados disponibilizados pela empresa InLoco, o trabalho apontou que as melhores médias estão justamente nas regiões sob bandeira vermelha (risco alto). Prova disso é que Pelotas, que recentemente saiu da bandeira vermelha para bandeira laranja, atingiu a maior média semanal, somando dias úteis e final de semana, somando 46,7%. Já o maior índice de isolamento durante o final de semana foi registrado em Porto Alegre, que alcançou 53,1%.
O estudo desenvolvido pelo Comitê de Dados para o enfrentamento da Covid-19 mostrou, também, as consequências no número de contágio pelo vírus sempre que o índice de isolamento apresenta quedas. Nos períodos em que o nível ficou acima de 50% ocorreu uma estabilidade de casos novos de Covid-19. Essa curva se inverte no RS a partir de junho, quando o isolamento ficou abaixo dos 45% e os registros da doença subiram rapidamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda isolamento mínimo de 50%.
O estudo alerta, no entanto, para um comportamento diferente dos gaúchos entre os dias úteis e os fins de semana. No sábado e domingo (dias 11 e 12), o índice de isolamento registrou média de 51,4%, percentual que caiu para 41,4% entre segunda e sexta-feira. A equipe observou, ainda, que as condições climáticas seguem influenciando: dias de maior frio e presença de chuva significam menos circulação de pessoas.

 

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