MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Esportes

Gauchão: retomada na quarta-feira é cheia de incertezas

Publicada em 21/07/2020
Gauchão: retomada na quarta-feira é cheia de incertezas | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Gre-Nal deve ser realizado em Caxias do Sul

Por mais que o retorno do futebol no Rio Grande do Sul esteja marcado para esta quarta-feira, não há 100% de certeza que o Gauchão seja realizado a pleno, com o uso das seis sedes previstas. O primeiro impasse começou na sexta-feira, quando o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, vetou a realização de partidas de futebol na capital gaúcho. No mesmo dia, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) remanejou o Gre-Nal para o estádio Centenário, em Caxias do Sul, que recebeu liberação do prefeito Flávio Cassina.
O desejo do Inter, que possui o mando de campo, era levar o clássico para o Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. A direção colorada que o espaço possuía melhores condições para cumprimento das medidas sanitárias. No entanto, na tarde de sábado, a prefeitura de Novo Hamburgo, Fátima Daudt, vetou os jogos na cidade, em virtude do aumento de interações por causa da covid-19. Assim, o Inter teve se contentar com o estádio Centenário, em Caxias do Sul.
Percebendo a gravidade da situação, o presidente da FGF, Luciano Hocsman, convocou, no sábado, uma reunião emergencial com os 12 clubes participantes, a fim de definir detalhes e confirmar o retorno do Gauchão. No entanto, a situação voltou a ficar instável no domingo, quando a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, se juntou às lideranças de Porto Alegre e Novo Hamburgo e também vetou o futebol. A cidade receberia, na quarta-feira, o clássico Bra-Pel, no estádio Boca do Lobo. A justificativa da chefe do Executivo pelotense foi o caso de covid-19 registrado com um jogador do Pelotas.
E para finalizar os impasses do final de semana, na noite de domingo, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, afirmou que só liberaria os jogos na cidade apenas se o mando de campo fosse do Aimoré. A fala ocorreu pelo fato de constar, na tabela, Aimoré x Novo Hamburgo com mando de campo do Noia.
Assim, das seis cidades que tinham sido confirmadas para sediar o Gauchão, quatro delas votaram total ou parcialmente a realização de partidas. Qualquer decisão, vale lembrar, deve passar pelo aval das prefeituras. Somente as prefeituras de Caxias do Sul e Bento Gonçalves liberaram, totalmente, as partidas, dentro das condições sanitárias exigidas. Por conta disso, foram inseridas duas novas sedes: Farroupilha e Lajeado.

Pressão com volta do Brasileirão

Em tese, a rodada está confirmada. Porém, é difícil precisar, neste momento, se o Gauchão terá condições sanitárias suficientes para que seja concluído até o dia 8 de agosto. Essa data é colocada em questão pelo fato da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ter confirmado o retorno das séries A e B do Campeonato Brasileiro.
No entanto, no último domingo, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, em participação no programa Mesa Redonda, na TV Gazeta, não descartou uma "flexibilidade mínima" da entidade com as datas para que as finais dos estaduais consigam ser realizadas sem atraso. Porém, até agora, não se sabe nem se os jogos acontecerão normalmente até chegar a decisão.
Para a primeira fase ser finalizada, restam três rodadas. Depois, estão previstas a semifinal do segundo turno, em jogos únicos. Vale lembrar que o Caxias foi o vencedor do primeiro turno. Caso outra equipe seja vencedora no segundo turno, haverá uma finalíssima, com ida e volta.

Reflexos para a Divisão de Acesso

Levando em conta a realização de uma final, com campeões de dois turnos, o Gauchão precisa de sete datas para ser finalizado. Em tese, é necessário menos de um mês. Mesmo com poucas partidas ainda para serem cumpridas, os impasses entre entidades esportivas e repartições públicas são enormes.
Então, se esses impasses permanecerem, como será conduzido o processo com a Divisão de Acesso, que ainda precisa de 17 datas para ser concluída? O campeonato foi até a terceira rodada da primeira fase. Ainda restam 11 datas para a fase classificatória ser concluídas e outras seis para os mata-matas, que abrangem quartas de final, semifinal e final, todas no formato ida e volta.
E a discussão nem colocou em pauta a questão das cores das bandeiras, pois, se o modelo de Distanciamento Controlado do RS fosse cumprido à risca, nenhum município do Rio Grande do Sul estaria apto a sediar partidas de futebol.
Para quem não lembra, na teoria, a única bandeira que libera atividades esportivas com plenitude é a amarela. Na laranja, são permitidas somente atividades físicas com 25% da capacidade do elenco. E na vermelha e preta, estão proibidas. No entanto, as prefeituras possuem autonomia, amparada por decreto federal, de deliberaram o que pode e o que não pode em suas cidades. E foi assim que o retorno do Gauchão foi viabilizado. Mas será que o procedimento com a Divisão de Acesso será semelhante? Por enquanto não há resposta para tal indagação.

Principais protocolos para retorno

- Equipes deverão se deslocar em dois ônibus para o estádio. Somente 31 pessoas em cada delegação
- Atletas, comissão técnica e demais profissionais dos clubes serão testados duas vezes (50 exames por rodada), preferencialmente no reinício dos treinamentos e na fase final da preparação. Isso inclui maqueiros, gandulas e profissionais da imprensa
- As quatro equipes envolvidas nas finais do turno serão testadas novamente. Se tiver finalíssima, o processo se repetirá com as duas equipes
- Atletas ficarão, preferencialmente, em acomodações individuais (hotéis) ou, no máximo, dois atletas por quarto.
- Limite de 50 profissionais em cada jogo (25 nas áreas da competição e 25 nas funções administrativas)
- Coletivas com duas horas, no máximo, apenas com treinador das equipes. Um jornalista da FGF contará com um número de WhatsApp, previamente distribuído aos veículos de imprensa, receberá uma pergunta por cada meio de comunicação e repassará aos treinadores.
- Apenas um repórter da emissora que contém os direitos de transmissão trabalhará na beira do gramado. As demais terão que cobrir mediante imagens de TV fora do estádio.

4ª RODADA

Quarta-feira
15h - Ypiranga x Esportivo – Estádio das Castanheiras (Farroupilha)
21h30min – Inter x Grêmio – Centenário (Caxias do Sul) - RBS TV

Quinta-feira
11h - Juventude x Caxias – Alfredo Jaconi (Caxias do Sul) - SporTV
15h - Novo Hamburgo x Aimoré - Arena Alviazul (Lajeado)
19h – São Luiz x São José – Montanha dos Vinhedos (Bento Gonçalves)

Galeria de Imagens
Leia também em Esportes
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br