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Cidade

IBGE aponta Bagé como cidade polo de consumo na região

Publicada em 25/07/2020
IBGE aponta Bagé como cidade polo de consumo na região | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Se o cliente não vai à loja, a loja vai ao cliente com ações externas

No último dia 21, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa sobre Regiões de Influência das Cidades (Regic) 2018, que traz informações de deslocamentos para comércio, com dados preliminares, análises e regionalizações que identificam municípios que funcionam como polos comerciais para compra de roupas, calçados, móveis e eletroeletrônicos. Os dados, relativos a 2018, foram antecipados com o objetivo de contribuir com diagnósticos do impacto econômico da Covid-19.
A pesquisa mostra que o deslocamento médio dos brasileiros que precisaram sair de seu município para comprar eletroeletrônicos e móveis foi de 73 quilômetros. Já para adquirir vestuário e calçados, essa média aumenta para 78 km. De acordo com a pesquisa, o atendimento às demandas das cidades afastadas dos grandes centros urbanos frequentemente é feito pela internet, mas há locais que atraem pessoas de distâncias maiores, por possuírem comércio diversificado de eletrônicos, por exemplo.
Com o isolamento social atual, houve mudanças no padrão geográfico de consumo por causa da redução da atividade comercial e de restrições de deslocamentos entre municípios. De acordo com o gerente de Redes e Fluxos Geográficos do IBGE, Bruno Hidalgo, a pesquisa pode contribuir para fazer diagnósticos mais detalhados de impacto específico para essas cidades que funcionam como centros comerciais. “As cidades que são destinos recorrentes para realização de compras dos itens investigados pela pesquisa podem sofrer redução de vendas específicas durante esse período de pandemia em razão de receberem menos consumidores do que o habitual”, explica.
Reflexos no panorama regional
Parte dessas repercussões negativas no comércio podem ser observadas pelos resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, que mostram que as vendas no varejo recuaram 2,5% em março de 2020 em relação a fevereiro. A queda foi ainda maior nos itens analisados nos quesitos de comércio da Regic: tecidos, vestuário e calçados tiveram um volume de vendas 42,2% inferior e o setor de móveis e eletrodomésticos teve uma redução de vendas de 25,9%. Em março de 2020, esses dois setores representaram 4,5% e 8,4%, respectivamente, do varejo nacional, segundo a PMC.

O estudo considera que a dinâmica principal do arranjo é promovida por Bagé e que o município de Aceguá/RS, assim como a localidade de Acegua, no Uruguai, estão dentro deste  contexto, assim como Hulha Negra e Candiota. Juntos, os quatro municípios têm população total de 137.513 mil habitantes, com total de 3.179 empresas. 
Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Bagé, Nerildo Lacerda destaca que a posição de Bagé, enquanto polo regional, está reduzida em função da pandemia. "Alguns segmentos continuam quase normais, pois podem fazer atendimentos por pedidos; materiais de construção e semelhantes. Mas fica mais difícil quando a necessidade da compra deve ser presencial, no caso de confecções, calçados e outros", explica.
Ações externas
Além de oferecer os produtos nas lojas das cidades polo, uma das mais antigas redes de lojas de departamento da região, a Obino também faz o caminho inverso e possibilita que os clientes de localidades distantes tenham acesso aos produtos, sem que precisem sair de sua localidade de origem.
Periodicamente, um caminhão da rede é enviado para lugares mais afastados, como a Serrilhada, que fica a 60 km de Bagé, via estrada de chão, e Palmas, que dista 57 km, boa parte em estrada de chão. O gerente comercial da rede, Juliano Freire de Andrade, explica que o carregamento é composto, principalmente, por itens sazonais, além de pedidos realizados com antecedência pelos clientes.
A venda itinerante é realizada há mais de 40 anos pela rede que, desta forma, conseguiu fidelizar um grande público fora da zona urbana. Inclusive, as vendas a cada viagem costumam ser altas, contabilizando, em um dia de ação externa, o equivalente a dois dias de venda na cidade.
Andrade conta, inclusive, que cada cidade tem mapeado distritos e localidades menores, onde é possível realizar a ação. A abordagem da loja é variada e depende do perfil de consumidor de cada área. Por exemplo, em localidade com maioria da população idosa e com dificuldade de acesso à internet, o aviso da data marcada para a chegada do caminhão da loja é realizado através de carro-som. Em outros locais, é possível utilizar as redes sociais para informar.
A cada nova chegada do caminhão, com direito a buzinaço e carreata, os funcionários da rede são recebidos com muita receptividade. "Os moradores acolhem nossa equipe, fazem almoço para eles. Os clientes adoram e nossos colaboradores também e gera um vínculo, uma fidelidade", conta ele. Por conta da pandemia de covid-19, as ações externas foram temporariamente suspensas, mas devem retornar tão logo seja possível.
Além da unidade de Bagé, que realiza o atendimento periódico na Serrilhada, em assentamentos de Pedras Altas e Palmas, filiais da rede em outras cidades também realizam a ação externa, como Jaguarão, Rosário do Sul, Alegrete, São Sepé e Pedro Osório.

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