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Fogo Cruzado

Agenda de Bolsonaro em Bagé repercute na Câmara de Vereadores

Publicada em 04/08/2020
Agenda de Bolsonaro em Bagé repercute na Câmara de Vereadores | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Presidente atraiu multidões durante cronograma cumprido em Bagé

As aglomerações registradas no Aeroporto Internacional Comandante Gustavo Kraemer e na avenida Santa Tecla, durante a agenda do presidente da República, Jair Bolsonaro, em Bagé, na sexta-feira, 31 de julho, repercutiram no Legislativo bajeense, durante sessão ordinária realizada ontem. Parlamentares da oposição não pouparam críticas. Integrantes da base observaram que a Prefeitura havia emitido comunicado oficial, na quinta-feira, 30 de julho, definindo normas específicas, com observações pontuais às regras sanitárias.
A vereadora Beatriz Souza, do PSB, salientou que as aglomerações contrariam as recomendações de distanciamento social para controle da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e podem ser punidas, em Bagé, com prisão. “E eu não vi ninguém ser preso (durante a agenda do presidente)”, criticou. A parlamentar também mencionou a atuação de outros agentes políticos na construção dos residenciais entregues por Bolsonaro. “Precisamos agradecer à empresa Dallé, ao governo Dilma e ao vice-prefeito, destacando a atuação de todos os envolvidos, por uma questão de educação e honradez”, disse.
O líder do governo no Legislativo, vereador Graziane Lara, do PTB, destacou, fazendo referência ao comunicado oficial emitido pela Prefeitura, pedindo para que pessoas de outras regiões não se deslocassem para Bagé, para acompanhar a agenda presidencial, e que o Executivo adotou medidas para evitar as aglomerações. “Prefeito pediu para não aglomerar, mas não está ao nosso alcance”, disse, se referindo à mobilização das pessoas.
Parlamentares da base também salientaram que as credenciais para acesso ao ato de inauguração dos residenciais construídos na Avenida Espanha, por exemplo, foram limitadas. Apenas três vereadores, aliás, acompanharam a cerimônia. Omar Ghani, do Progressistas, foi além, argumentando que 'a visita (de Bolsonaro) foi extremamente positiva'. “O presidente leva as reivindicações do nosso governo”, pontua.


Pronunciamento do presidente

Veículos de comunicação de diferentes regiões do país repercutiram o discurso de Bolsonaro, em Bagé. No centro das abordagens, que ganharam espaço nas editorias de política, está as manifestações sobre o coronavírus, as aglomerações e o uso da hidroxicloroquina.
No início de julho, Bolsonaro testou positivo para Covid-19. Sua agenda só foi retomada no início da semana passada. Antes de visitar Bagé, porém, o presidente revelou que estava ‘tomando antibióticos’. Em rápido pronunciamento, em Bagé, garantiu que estava bem, salientando que havia utilizado uma expressão popular. “Disse que estou mofado. Estou enferrujado. É maneira de falar”, esclareceu.
Ainda durante a manifestação na inauguração dos residenciais, Bolsonaro disse que o país vive 'três ondas'. "A questão da vida, a recessão, e em cima da miséria, vem o socialismo. É isso que vocês querem no Brasil? Temos é que enfrentar as coisas, acontece", pontuou, antes de elogiar o prefeito de Bagé, Divaldo Lara, do PTB, por manter o funcionamento de atividades econômicas.
O presidente também reconheceu que integra o grupo de risco para contágio do novo coronavírus. "Eu nunca negligenciei, eu sabia que um dia ia pegar. Como, infelizmente, eu acho que quase todos vocês vão pegar um dia. Tem medo do quê? Enfrenta. Lamento as mortes. Morre gente todo dia de uma série de causas”, disse, em ponto do discurso que repercutiu.
Bolsonaro disse que tomou cloroquina por receita médica. “Não é que eu apostei. Eu estudei a questão. Vi como está sendo feito no mundo, especialmente nos países da África. E quando você não tem alternativa, não proíba, tá certo, um médico que, por ventura, queira usar aquele medicamento”, reforçou. Ele, que em alguns momentos da agenda em Bagé retirou a máscara de proteção, que é de uso obrigatório, tem defendido o uso do medicamento para tratamento da Covid-19, mas a cloroquina não tem eficácia cientificamente comprovada contra o vírus. “Ainda não temos alternativa. Pessoal fala que não tem comprovação científica. Não tem ninguém cientificamente dizendo que não faz efeito. É o que tem. Então vamos usar”, disse.

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