Cidade
Entrega de scanner corporal para o PRB marca troca de direção da Delegacia Penitenciária
O titular da 6ª Delegacia Regional Penitenciária, Ricardo Morais, entregou, na quinta-feira, dia 13, um novo scanner corporal para o Presídio Regional de Bagé (PRB). O investimento no equipamento, que é o primeiro do interior do Rio Grande do Sul, foi de R$ 290 mil, pela Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) e Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seapen). Além da entrega do scanner, foi inaugurada a reforma do pórtico de entrada da cidade e da sala de revistas do PRB, que abrigará o novo aparelho.
Segundo o delegado Ricardo Morais, o aparelho visa a humanização e mais eficiência ao trabalho já prestado pelos Servidores Penitenciários. “Também doamos à Prefeitura de Bagé mil máscaras, produzidas pelos apenados para ajudar na prevenção à Covid-19”, relatou.
O equipamento está deve ser montado na próxima quarta-feira, pela empresa que também fará o treinamento dos agentes penitenciários que utilizarão o equipamento.
Troca de comando
Morais se afasta da sua e quem assume é o delegado adjunto, Eduardo Berbigier. De acordo com o novo titular, a ideia é dar prosseguimento aos projetos já em andamento, prevenção ao Covid-19 e dar sequência ao projeto de melhorias nas instalações da segurança do Presídio Regional de Bagé (PRB) e Instituto Penal de Bagé (IPB).
“Continuar melhorando as condições de atendimento e humanização a execução penal. Ampliação do monitoramento eletrônico, através da disponibilização junto ao Judiciário de mais recursos e implantação das tornozeleiras, tecnologia de ponta, revolucionária que permite uma melhor execução penal, sem abrir mão da segurança para a sociedade”, explicou.
Berbigier também ressalta que outro projeto já em andamento é a instalação da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC), através de uma busca de parceria, mediante audiência pública, com a Prefeitura, Ministério Público, Poder Judiciário e Defensoria Pública e organizações não governamentais. “Esse novo método foi criado em Minas Gerais e aos poucos e através da mobilização da Secretaria Penitenciária esta sendo implantado. É um método que não substitui o atual e sim uma outra alternativa de execução penal, uma outra ferramenta, como tem os regimes fechado, aberto, semiaberto e monitoramento eletrônico, temos esse novo”, concluiu.