Cidade
"Não tem volta. Está sacramentado. Quem tocará a obra da barragem de Bagé será o Exército Brasileiro", diz prefeito
Durante a tarde desta quinta-feira, dia 20, o prefeito de Bagé, Divaldo Lara, participou de uma reunião com representantes do Exército Brasileiro e do Ministério do Desenvolvimento Regional, no Quartel General, em Brasília, junto ao diretor do Departamento de Cooperação e Obras, General Marcelo Arantes Guedon, responsável por mobilizar e conduzir as engenharias do país.
Segundo relato feito pelo chefe do Executivo, amanhã será protocolado o pedido de convênio com o Exército. O documento envolverá, diretamente, a Prefeitura de Bagé, já que se fosse feito através do Ministério do Desenvolvimento Regional, o processo seria mais moroso, com a necessidade de devolução dos recursos já empenhados para a obra. No momento, a obra da barragem conta com R$ 19 milhões já empenhados para execução da próxima etapa, que garantirá reserva de 3 milhões de litros cúbicos, aumentando a reserva de água do município em 70%.
Para iniciar a obra o quanto antes, o Exército deve antecipar até R$ 6 milhões de recursos próprios, que serão ressarcidos posteriormente pela Prefeitura, através dos recursos do Governo Federal empenhados e seguir pagando a evolução da obra.
Lara também adiantou que o projeto executivo da obra já está aprovado e deve ser pactuado com o Ministério de Desenvolvimento Regional amanhã e a previsão é de que a licença ambiental seja concedida em, no máximo, 20 dias. "Ficamos apenas pela formatação do convênio pelo Exército e a assinatura do General Pujol, comandante geral do Exército Brasileiro, e do presidente da República, dando ordem de início ainda neste ano, tanto que o Exército vai utilizar de R$ 4,8 milhões a R$ 6 milhões do orçamento próprio para começar a mobilizar a obra ainda neste ano, que é a vontade do comando maior", destaca.
A reunião foi acompanhada pelo vereador Ronaldo Hoesel, o diretor do Departamento de Água, Arroios e Esgoto (Daeb), Eduardo Mendes, o superintendente operacional da autarquia, Emílio Mansur, o chefe de gabinete do Ministério, Fernando Diniz, e do secretário de Recursos Hídricos, Paulo Borges, além da equipe do Exército.