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Cidade / Especial Coronavírus

"As crianças e jovens só retornarão à sala de aula depois que tivermos vacinação em massa no município", adianta prefeito de Bagé

Em 29/08/2020 às 08:05h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Medida deve ser adotada nos demais municípios da região, segundo anunciado em live Foto: Divulgação

Em live no final da tarde de sexta-feira, o prefeito de Bagé, Divaldo Lara, confirmou que não haverá retorno das aulas presenciais para alunos da rede municipal em 2020. A decisão, segundo ele, foi acatada por todos os prefeitos da região 22. Além disso, o gestor adiantou que pretende encaminhar uma solicitação ao Governo do Estado para que as aulas presenciais na rede estadual também não sejam retomadas neste ano.

A decisão foi acompanhada e aprovada pela presidente do Conselho Municipal de Educação, Mirta Pereira, e pelo coordenador do Comitê de Operações de Emergência (COE) para covid-19, Mário Mena.

O prefeito adiantou que a decisão foi tomada após o aconselhamento da equipe médica do município e consultar a opinião da comunidade escolar da cidade, que apontou, em levantamento, que 93% das pessoas eram contrárias ao retorno das aulas presenciais em 2020. "As decisões que tomamos são técnicas, com base em informações, em dados. É uma decisão que traz o equilíbrio do que é melhor para a população combinado com o que é melhor para a economia da cidade", avalia.

De acordo com Lara, a cidade, que no momento apresenta um ambiente de aparente controle dos casos e baixo número de internações, poderia a sofrer um agravamento na situação caso a rede municipal de ensino retornasse às salas de aula, já que poderia ocasionar novas linhas de contaminação em larga escala. "Bagé é um exemplo no modelo adotado no combate ao vírus, o que poderia mudar a realidade de Bagé seria o retorno de 13 mil alunos para as escolas. Para preservar a saúde dos alunos, dos pais, dos avós, dos professores e trabalhadores da Educação, e de toda a comunidade, nós decidimos que não retornaremos às aulas presenciais no ano de 2020. Não seria nestes quatro meses que conseguiríamos recuperar o que já sofremos de atraso por conta desta grave crise pandêmica", anunciou.

Adriana Lara, secretária de Educação e Formação Profissional, declarou: "As aulas presenciais ficam suspensas, mas as atividades continuam diariamente". Para garantir a continuidade das atividades escolares, as aulas remotas permanecem, com atividades nas terças e quintas, através da TV Câmara e pelo WhatsApp. Os alunos que não têm acesso à internet contam com material impresso, disponibilizado nas escolas, ou, ainda, com utilização dos equipamentos dos laboratórios de informática, mediante agendamento prévio.

Além disso, a Prefeitura continua o preparo e entrega diário de 1,7 mil marmitas para as famílias dos alunos em situação de vulnerabilidade social.

Adaptação no calendário letivo e avaliações
Em função das aulas remotas, o processo de ensino e avaliação neste ano foi diferenciado. Para suprir os déficits de aprendizado, um diagnóstico e planejamento de recuperação deve ser feito para o próximo ano letivo.

Trabalhando com a previsão de que até o início das aulas em 2021 já tenha ocorrido a vacinação em massa da população, a secretária de Educação explica que deve ser adotado um ciclo letivo diferenciado, proposto e chancelado pelo Conselho Nacional da Educação. Ainda assim, garante que o ano escolar de 2020 terá validade e os alunos passarão por avaliação.

Solicitação ao Estado
Lara destaca que a decisão deve ter grande impacto no Estado, justamente porque foi tomada em conjunto entre todos os municípios da região (Bagé, Hulha Negra, Candiota, Aceguá, Dom Pedrito, Lavras do Sul), que decidiram, de forma unânime, pela continuidade das atividades remotas.

E a força da decisão regional pode pesar, também, no rumo das escolas estaduais. Isto porque todos os municípios se comprometeram a expressar ao governador, Eduardo Leite, aconselhamento para que as aulas presenciais da rede estadual de ensino não sejam retomadas.

O prefeito adianta que uma decisão contrária tomada pelo governo estadual não contará com o apoio da gestão. "Além de não abrir as escolas da rede municipal, solicitamos ao governador para que não reabra as atividades na rede estadual na região, porque se o fizer não terá apoio nem transporte da Prefeitura. Somente Bagé é responsável pelo transporte de 400 alunos da rede estadual de educação. Não temos protocolo de segurança e condições de manter o distanciamento nestes veículos", aponta.

Reabertura parcial das escolas infantis privadas
Apesar de não permitir a reabertura das salas de aula para Ensino Infantil, Fundamental da rede municipal e também do Ensino Médio da rede privada de ensino, a Prefeitura autorizou a reabertura parcial das escolas de educação infantil, seguindo um protocolo de segurança, com máximo de oito alunos por turma.

O prefeito justificou a decisão pelo baixo número de alunos deste segmento (Educação Infantil particular), que, segundo ele, permite a adoção dos protocolos de segurança de forma mais efetiva. O gestor também apontou que, nestas situações, não há obrigatoriedade de frequência dos pequenos nas escolas. "Os pais não são obrigados a levar, só fará isso se tiver confiança na instituição e nos protocolos. Quem quer leva, quem não quer, não leva. Não podemos tolhir, prejudicar essas equipes", pondera.

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