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Cidade

Movimento organiza petição para maior atenção com a comunidade trans

Publicada em 02/09/2020
Movimento organiza petição para maior atenção com a comunidade trans | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Até o fechamento da edição, petição contava com mais de 300 assinaturas

O movimento social Diversidade Sexual e Gênero (DSG) deu início à uma petição para solicitar aos órgãos públicos de saúde de Bagé atenção ao Processo Transexualizador de pessoas LGBTQI+. O documento pode ser acessado e assinado no site peticaopublica.com.br.
Coordenador do grupo Diversidade Sexual e Gênero, Murilo Delgado Jorge, de 21 anos, explica que o movimento já tentou fazer com que a Secretaria de Saúde olhasse com mais atenção para as demandas da comunidade. "Nunca obtivemos sucesso. São inúmeros ofícios, reuniões, promessas e palavras jogadas fora. A comunidade, além de estar exposta a violência do país mais perigoso para pessoas LGBTQI+, não têm sequer direito a um serviço de saúde público que é garantido por lei. Precisamos de maior atenção e práticas que visem garantir este direito", pontua. Ele adianta que se a petição não funcionar, o grupo deve mover uma ação judicial contra a Secretaria de Saúde . "É sobre não ter o direito ao sistema básico de saúde, uma vez que, nem atender a gente como pessoa eles conseguem. Os médicos sempre alegam que não sabem muito sobre a transexualidade, que não podem lidar com os exames", diz.
Em junho, em reportagem do Jornal MINUANO que marcou Dia Internacional do Orgulho LGTB+, Jorge já havia apontado a necessidade urgente da criação de um local específico para tratar da saúde da população transexual. Atualmente, é necessário obter o encaminhamento para o PROTIG, em Porto Alegre, em busca do processo transexualizador.
O processo transexualizador tem como objetivo atender as pessoas transexuais - que, ao nascer, são designadas a determinado gênero e, ao decorrer de suas vidas, percebem que não se identificam com ele.
Desde 18 de agosto de 2008, está instituído o Processo Transexualizador no SUS, através da Portaria nº 1.707/GM/MS, mesmo assim, há diversos municípios que não atendem essa população, e, por uma infelicidade, fazemos parte de um desses.
A referência de cidade mais próxima para esse tratamento é no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que tem o Programa de Identidade de Gênero (PROTIG), que abre a possibilidade de acompanhamento com profissionais e todo o tratamento, chegando às cirurgias. A espera por este atendimento pode levar até quatro anos após o encaminhamento de médicos e da Secretaria da Saúde do município de Bagé para Porto Alegre.
Antigamente, esse encaminhamento era feito através do CAPS II, mas, automaticamente, quando a transexualidade deixou de ser considerada uma doença mental, não se tornou mais necessário que apenas um psiquiatra pudesse encaminhar as pessoas transexuais para o atendimento no Protig, o que fez com que perdêssemos a única saída que ainda tínhamos e voltássemos ao zero. Desde então, as dificuldades só se tornaram maiores para a população trans do município, visto que, não há endocrinologistas que atendam no SUS, em Bagé. Também falta atendimento psicossocial para essa população, acarretando na maioria dos casos em tratamento hormonal por conta própria, o que origina várias doenças físicas e psicológicas, ainda, podem resultar em tentativas de suicídio, automutilação, depressão, ansiedade, entre outros.
"Além dos índices de violência que essa população enfrenta, há uma enorme falta de sensibilização e acessibilidade ao Sistema Único de Saúde, o que propicia, para além de todo o problema, altos índices de suicídio e automutilação", destaca o texto da petição.

 

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