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Greve dos Correios perde força em Bagé

 

A greve dos funcionários dos Correios, deflagrada no dia 17 de agosto, perdeu forças em Bagé, após 22 dias. O  Sindicato dos Trabalhadores de Correios (Sintec-RS) registra a manutenção de paralisação por apenas dois profissionais no município. A mobilização iniciou em protesto contra a retirada de direitos, a privatização da empresa e a ausência de medidas para proteger os empregados durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Conforme o diretor do Sintect, da região Sul, Emerson Saes, mesmo com a diminuição de servidores parados no município, a greve se mantém no restante do país e, com isso, os itens entregues pelos Correios, segundo ele, não chegam nos locais. O dissídio da categoria, de acordo com Saes, está sendo mediado através do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Os Correios já haviam anunciado, no final de agosto, que entraram com dissídio coletivo de greve no TST, por não ter havido acordo com as entidades que representam os funcionários.. Segundo o sindicalista, o Tribunal ainda não marcou data para mediar a negociação pelo reajuste de salário dos empregados.

De acordo com os Correios, desde julho, são realizadas tentativas de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), com as entidades que representam os empregados. A estatal informou que os salários dos empregados seguem resguardados e os trabalhadores continuam tendo acesso, por exemplo, ao benefício auxílio-creche e ao tíquete refeição e alimentação, em quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada trabalhador.