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A ímpia e injusta guerra ainda não acabou!

Publicada em 26/09/2020
A ímpia e injusta guerra ainda não acabou! | Urcamp | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

por Miriã da Rosa
Acadêmica do curso de História da Urcamp

Mas afinal, o que foi a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos (1935-1945)?
Segundo o antropólogo Ruben Oliven, foi um movimento que surgiu a partir do descontentamento de estancieiros do Rio Grande do Sul, principalmente pelos altos impostos atribuídos ao couro e ao charque gaúcho, que era seu principal produto de exportação para o resto do país. O historiador Boris Fausto afirma que essa revolta não uniu todos os setores da população gaúcha, mas que foi organizado por estancieiros da fronteira com o apoio de figuras da classe média. Além disso, os charqueadores que dependiam do Rio de Janeiro, que na época era o maior consumidor de couro e charque, ficaram ao lado do governo central.
Alguns nomes são apresentados como os "heróis da revolução", o estancieiro Bento Gonçalves, o militar Davi Canabarro, o guerrilheiro e militar italiano Giuseppe Garibaldi, o general Antônio de Souza Netto, o militar e revolucionário Afonso Corte Real, o coronel Onofre Pires entre outros. Infelizmente, pouco se fala da grande e efetiva participação de escravos e negros libertos, que contribuíram com suas habilidades para os combates, confrontos e até mesmo com sua própria vida, em nome de falsas promessas de liberdade. Pois enquanto "prometiam" e "defendiam" o abolicionismo, havia, ao mesmo tempo em suas fazendas, grande quantidade de escravos trabalhando.
A partir da análise deste período histórico e de trechos do Hino Rio-Grandense, proponho um olhar crítico e reflexivo sobre o passado e suas similaridades com o presente. Quais são as façanhas que nós queremos que sejam de modelo a toda Terra? As que o povo não é representado na luta pelos seus direitos, pois seus representantes estão mais preocupados com suas próprias causas? As que valorizam a superioridade, onde a história de uns é evidenciada em detrimento de outras tantas tão importantes?
Que mostremos valor, constância, sim! Na busca de direitos, de equidade, oportunidade, respeito, que sejamos aguerridos e bravos nesta ímpia e injusta guerra, contra a corrupção, contra violência, contra a intolerância, contra o racismo, contra a exclusão e entre outras coisas.
Que este mês não seja apenas de festejos, mas de questionamentos e reflexões profundas sobre o nosso papel enquanto cidadãos gaúchos da atualidade.

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