Segurança
Cercamento de área de pesquisa do IFSul é furtado
Os casos de furto e vandalismo estão se tornando uma situação recorrente na área experimental do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), em Bagé. De acordo com a diretora do campus, Giulia Vieira, em maio de 2019, iniciou-se a utilização de uma área experimental, com 1,2 hectares, destinada à condução de experimentos e aulas práticas vinculadas aos cursos Técnico Integrado em Agropecuária e Engenharia Agronômica. Assim, foram instalados experimentos com as culturas da cevada, trigo, soja e mandioca, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.
Conforme relatado por Giulia, ao JM, a partir da implantação dos experimentos, porém, iniciaram os problemas, com animais sendo soltos na área, causando danos às plantas pela alimentação e pisoteio. Nesse mês de setembro, segundo ela, a situação se agravou, visto que ocorreu o furto de todo o cercamento da área (10 mourões, quase 20 tramas e em torno de 50 metros de arame), deixando a área susceptível à entrada de animais, além do prejuízos econômicos, impossibilitado a continuidade das atividades didáticos-experimentais, o que está tornando inviável também a obtenção de resultados científicos.
A diretora destaca que o registro dos furtos e danos foram registrados na Polícia Federal, pois trata-se de um órgão da União. “Lamentamos muito, como Instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão, que todos os trabalhos que nós desenvolvemos são para a comunidade. Tudo que desenvolvemos ali é para promover o desenvolvimento de todas as pessoas, então ficamos muito desestimulados”, complementou ao lamentar o atual cenário.