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Povo que não tem memória, acaba por ser ingrato

Publicada em 29/09/2020
Povo que não tem memória, acaba por ser ingrato | Urcamp | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Quadro A Formação Histórico-Etnográfica do Povo Riograndense, de Aldo Locatelli em 1955, exposto no Palácio Piratini

por Liliane Idalgo Pinheiro
Acadêmica do Curso de História da Urcamp

O povo sul-rio-grandense cultua as tradições e tem amor ao seu Estado. Tem orgulho da sua identidade e cultura, mas raramente se pergunta de onde elas surgiram e acaba por esquecer que boa parte dessa riqueza de valores vem do índio e do negro, que deram a vida defendendo nossos ideais e fronteiras.
Comecemos pelos indígenas que além do amor à terra, nos deixaram hábitos que foram incorporados ao dia a dia de todos, como o bom chimarrão. Além disso, foram responsáveis por deixar outros elementos que fazem parte da nossa identidade, como as boleadeiras e o laço, e uma forte herança linguística que enriquece nosso vocabulário.
O Rio Grande do Sul é conhecido por grandes batalhas e em quase todas elas o negro esteve presente com sua força e tenacidade, como na figura dos lanceiros negros, dizimados no massacre de Porongos ou na sangrenta guerra do Paraguai. Além da garra e coragem, os povos de origem africana nos deixaram uma vasta herança linguística, e iguarias, como o mocotó.
Há muita riqueza em cada um desses povos, riqueza esta que não cabe em poucas palavras, que só pode ser mensurada e honrada através da gratidão. Seus legados estão enraizados em nossa gente, em nossa língua e costumes.

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