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Empresa começa contratações para construção de prédio da Radioterapia
Até sexta-feira, a empresa Engemil Engenharia Empreendimentos, Manutenção e Instalações Ltda, responsável pela obra da Unidade de Radioterapia de Bagé, está realizando entrevistas para o início do empreendimento. A previsão é que a obra comece em 5 de novembro e contrate de 50 a 60 pessoas. A Engemill, com sede em Brasília, apresentou a melhor proposta para a execução do projeto e instalação de equipamentos de infraestrutura, com fornecimento de material e mão de obra, chegando ao valor de R$ 7.648.490,00. A licitação foi realizada através do regime diferenciado de contratação.
As entrevistas estão sendo realizadas pelos engenheiros Eduardo Carlos de Oliveira e Valéria Rodrigues, de Brasília, e contam com a intermediação da Agência do FGTAS/Sine de Bagé. De acordo com Oliveira, a triagem está sendo realizada para vagas operacionais e técnicas, como servente de obras, pedreiro, encanador, almoxarifado, mestres de obras, carpinteiro, eletricista, encarregado administrativo de obras, técnico de segurança no trabalho, estagiário de engenharia civil.
Neste primeiro momento, serão entrevistados 67 candidatos para 30 vagas. “A contratação será imediata e, na próxima semana, deve iniciar o canteiro de obras. Temos 30 dias para mobilizar e dar início”, disse.
O prazo para execução das obras será de um ano, a contar da emissão da Ordem de Serviço do Ministério da Saúde e, portanto, deve ser finalizado em novembro de 2021. A empresa contratada deverá dimensionar a equipe visando cumprir rigorosamente o cronograma físico-financeiro. O prazo de vigência do Termo de Contrato desta obra se inicia na data de sua assinatura e irá vigorar por 15 meses.
A estrutura será construída ao lado do prédio atual da Oncologia, onde hoje há um terreno baldio, e terá cerca de 800 metros quadrados. A obra, coordenada pelo Ministério da Saúde, vai abrigar serviço de Radioterapia na modalidade teleterapia. O aparelho trabalha com fótons e elétrons, que permitem tratar doenças profundas (em órgãos como pulmão e esôfago) e também superficiais, na pele e tecidos subcutâneos. O espaço deverá contar com equipamentos de alta tecnologia, sistemas de climatização, refrigeração da água, sistema elétrico diferenciado e maior espessura das paredes, além de contar com espaços de acessibilidade, visando o conforto dos pacientes. A obra prevê um "bunker", um local totalmente adaptado e revestido com espessa estrutura para garantir a segurança na realização dos procedimentos.