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Projeto entre OAB e Urcamp resulta em postagens sobre contratos de Direitos de Família

Uma das principais vertentes da Graduação I (novo modelo de ensino da Urcamp) é o Projeto Integrador. A iniciativa permite com que acadêmicos atendam demandas sugeridas por empresas e instituições (públicas ou privadas), resolvendo problemas reais. Em troca, os alunos vivenciam uma experiência prática da profissão escolhida e, claro, ampliam seus contatos no mercado de trabalho.

Um desses projetos que está em andamento envolve o curso de Direito. Em parceria com a Comissão Especial de Direito de Família e Sucessões da OAB Bagé, os alunos desenvolvem uma série de postagens informativas, nas redes sociais, sobre alguns tipos de contratos que costumam ser realizados na área, com linguagem sucinta e acessível.

Com o título “Negócio Jurídico no âmbito do Direito de Família e Sucessões: 5 tipos de contratos”, o projeto tem como autores os acadêmicos de Direito do Módulo III, César de Souza, Fernanda Sonego, Maria Eduarda Lima e Victor Mosqueira, sob a orientação do professor Rafael Bueno Moreira e a mentoria dos advogados e membros da comissão, João Batista Ricalde Gervasio e Aline Pacheco Batista.

Coordenadora da Comissão Especial de Direito de Família e Sucessões da OAB, Vanessa Budó comenta que as postagens acontecem às segundas-feiras, na página da comissão no Facebook e Instagram. Estão na pauta cinco tipos de contratos: união estável; namoro; pacto antenupcial; testamentos e um ainda a ser definido.

Entre os resultados que a Comissão da OAB busca alcançar, Vanessa explica que um deles é uma integração entre a subseção junto ao o curso de Direito local. “Queremos proporcionar essa aproximação dos alunos com os advogados. Em Bagé, são muitos advogados nos diversos ramos. E, também, mostrar aos colegas que eles podem ser mentores dos Projetos Integradores, que são muito importantes, pois aliam a teoria com a prática”, argumenta.

Outra finalidade a partir do projeto, segundo a coordenadora, é proporcionar esclarecimento à população. “A falta de informação do público seria um dos fatores que motivou. Escolhemos temas que estão presentes no dia a dia. Não há ninguém que nunca tenha passado por uma situação dessas, como ter um filho, uma união estável ou a perda de um ente querido, que exija inventário ou partilha. E as pessoas acreditam em alguns mitos. Então, estamos tentando desmitificar esses assuntos”, explana.

“Multiplica informações e proporciona esclarecimentos”, destaca Rafael Moreira

Responsável pela orientação desse Projeto Integrador, o professor Rafael Moreira argumenta que este tipo de atividade faz com que os alunos se tornem protagonistas na construção de práticas inovadores junto à comunidade. “O que é importantíssimo em vista dos seus processo de amadurecimento acadêmico, da construção continuada da aprendizagem e da contribuição, por meio de práticas de extensão, com a sociedade”, enfatiza.

Quanto ao esclarecimento sobre esses tipos de contratos, Moreira aponta que o fato de ser apresentado de maneira clara e didática, tais assuntos jurídicos podem auxiliar várias pessoas. “Chamamos isso de um processo de promoção de direitos, onde se multiplica informações com o intuito de proporcionar esclarecimentos. O projeto consolida a parceria do curso de Direito com a OAB, faz com que o acadêmico estreite relações com o órgão que representa os profissionais da advocacia, assim como com nossos egressos, que fazem um ótimo trabalho nas atuais comissões e que, gentilmente, os recebem de forma acolhedora”, pontua.

A relevância do projeto na vida do aluno

Maria Eduarda Simões de Lima, 21 anos, é uma das alunas que participa do Projeto Integrador. Acadêmica no Módulo III (Negócio Jurídico e Processo Judicial), destaca o diferencial da atividade dentro de sua jornada na graduação. “ Nos dá autonomia, enquanto acadêmicos, e nos incentiva na busca de soluções a diversos desafios. Dessa forma, é de extrema relevância o nosso envolvimento, porque o projeto contribui, não só para a formação acadêmica, mas também nos prepara para um futuro profissional”, afirma.

E na dissolução de esclarecimentos dos contratos de Direito de Família e Sucessões, Maria Eduarda acredita que, mediante o uso das redes sociais, o trabalho oportunizará com que muitas pessoas aprendam a respeito dos temas. “ Nosso projeto visa alcançar o maior número possível de pessoas, tanto daqueles que já estão familiarizados com o Direito, quanto àqueles que pouco sabem, a fim de levar informação, para que todos conheçam seus direitos, para que tomem o devido cuidado ao participar de contratos, para que entendam o que de fato estão fazendo”, analisa.

As postagens da Comissão Especial de Direito de Família e Sucessões da OAB podem ser acompanhadas nos seguintes links:

Facebook - https://www.facebook.com/cedfsbage

Instagram - https://www.instagram.com/cedfsbage/