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A arrecadação de ICMS no Rio Grande do Sul fechou o mês de setembro com crescimento de 10% (R$ 300 milhões) frente ao mesmo período de 2019, em números atualizados pelo IPCA. É o melhor desempenho mensal na variação interanual desde o início do ano, mesmo considerando os meses de janeiro e fevereiro, que são anteriores à pandemia. Os dados constam na 26ª edição do boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Estado.
Após cinco meses consecutivos de variações negativas entre março e julho, a arrecadação de ICMS no Estado começou a dar sinais positivos em agosto, quando apurou ganho de 1,7% (R$ 50 milhões) frente ao mesmo mês do ano anterior. Antes disso, os piores resultados haviam ocorrido em abril, -14,8% (R$ 450 milhões), e maio, -28,6% (R$ 825 milhões), com redução nos níveis de perda em junho (-13,9%, retração de R$ 400 milhões) e julho (-5,3%; -R$ 150 milhões).
Na visão da arrecadação por setores, conforme os Grupos Especializados Setoriais da Receita Estadual, também foram verificados avanços. Em setembro, 11 segmentos apresentaram variação positiva no indicador, frente a dez em agosto, seis em julho, três em junho e apenas dois em maio e abril. Os melhores resultados percentuais ocorreram nos setores de Transportes (+133,9%), influenciado por alteração de legislação que deslocou a arrecadação para o setor, Eletrônicos e Artefatos Domésticos (+28,5%) e Polímeros (+28,1%). As quedas foram verificadas nos ramos de Calçados e Vestuários (-29,2%), Bebidas (-6%) e Combustíveis e Lubrificantes (-5,1%).