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Esportes

Com chances da Copinha ser realizada, Bagé pode voltar a jogar em 2020

Publicada em 13/10/2020
Com chances da Copinha ser realizada, Bagé pode voltar a jogar em 2020 | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Jalde-negro não atua há sete meses

Já era quase certeza que a Rainha da Fronteira não iria mais respirar o ar do futebol em 2020. Porém, essa afirmação poderá ser mudada, ainda que os torcedores, talvez, não tenham a oportunidade de acompanhar de perto. Na semana passada, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) abriu tratativas para realizar uma Copinha, com curta de duração. O primeiro passo foi enviar, aos clubes filiados, um e-mail para saber se há interesse ou não de jogar a competição. E um dos que confirmou a participação é o Grêmio Esportivo Bagé.

Como seria a competição

Antes de explicar quais os motivos que levaram o Bagé a querer jogar este ano, é preciso detalhar sobre como seria a Copinha. A intenção da FGF é realizar a competição entre 8 de novembro e 20 de dezembro, com pelo menos oito times. Se for desse jeito, as equipes seriam divididas em dois grupos com quatro cada. Os dois primeiros (ou somente o primeiro) e se cruzariam nas finais. O campeão ganha vaga na Copa do Brasil de 2021 que, somente em participar da primeira fase, já garante a um clube R$ 500 mil para os cofres.

E, em tese, o caminho rumo à Copa do Brasil ficaria mais aberto. O motivo é que esta Copinha seria realizada com jogos aos domingos. Por conta disso, inviabiliza à participação de times que estão divisão nacional. Se enquadram nessa perspectiva Inter e Grêmio (série A); Brasil de Pelotas e Juventude (série B); Ypiranga e São José (série C); Caxias, São Luiz e Pelotas (série D).

Além disso, muitos dos clubes já encerraram suas atividades no ano, seja pelo término do Gauchão ou pelo cancelamento da Divisão de Acesso e da Terceirona. Por isso, estão desmobilizados. Mas, embora essa situação, os bastidores dão conta que a exigência de, no mínimo, oito equipes para que a Copinha seja realizada, está perto de se tornar realidade. Fora o Bagé, Inter-SM e Glória teriam confirmado participação. Há informações de que também teriam demonstrado interesse Marau, Nova Prata, Santo Ângelo, Santa Cruz e União Harmonia, de Canoas.

Quanto aos cuidados com a saúde, todos os clubes deverão cumprir com protocolos sanitários, que são os mesmos do Gauchão. Também será exigida a testagem dos profissionais envolvidos a cada rodada. Já os jogos serão com portões fechados. Ainda que pequena, mas há uma possibilidade remota de uso de 30% da capacidade dos estádios. Porém, isso dependerá da aprovação das autoridades públicas (Estado e prefeituras).

Cumprir mandos de campo é um dos fatores

Com a tratativa da FGF, de realizar a Copinha, o Bagé entendeu que, além de tentar beliscar uma vaga para a Copa do Brasil, também há o fator de cumprir com dois mandos de campo que foram perdidos. Para quem não lembra, no dia 8 de março, o Bagé foi derrotado em casa, por 3 a 1, pelo São Paulo de Rio Grande, em jogo válido pela segunda rodada da Divisão de Acesso.

Após o jogo, conforme boletim de ocorrência registrado, na época, o trio de arbitragem foi agredido por torcedores jalde-negros. A partir da análise das imagens das câmeras de videomonitoramento que ficam em volta do estádio Pedra Moura, a diretoria do Bagé identificou cerca de 15 torcedores e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. Os suspeitos que faziam parte do quadro social do clube foram excluídos. Já os demais foram proibidos de acessar o estádio por tempo indeterminado.

Três meses depois, o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) julgou o caso e condenou o Bagé com a perda de dois mandos de campo e multa de R$ 100. Com a Copinha, o clube cumprirá à determinação e, quando chegar na Divisão de Acesso de 2021, estará livre.

Custos são inferiores, afirma presidente

Em contato com o Jornal MINUANO, o presidente Rafael Alcalde aponta que, por ser uma competição curta e com protocolos já previstos com antecedência, o planejamento pode ser montado com mais facilidade. “Custos da Copinha são muito inferiores. Na Divisão de Acesso, o planejamento foi todo feito com a certeza de boas rendas. Com os portões fechados, esse planejamento foi por água abaixo. Na Copinha, já começaremos sabendo das regras, que é o portão fechado. O que fica difícil é a mudança das regras durante a competição”, argumenta.

Agora, a diretoria dará o próximo passo, que é o planejamento financeiro, de futebol, montagem de elenco e busca por comissão técnica. Para isso, a diretoria fará uma reunião, na noite desta terça-feira (13). Paralelo às articulações jalde-negras, a FGF também precisa oficializar se haverá, de fato, a Copinha.

A certeza é que o assunto terá um desfecho ainda nesta semana, visto à proximidade com as datas. Caso a competição inicie em 8 de novembro, os clubes teriam menos de um mês para montar o elenco e realizar os treinamentos. Porém, o fato é que um sinal verde foi dado para o futebol bajeense em 2020, num ano que se tinha muitas expectativas, pela volta do clássico Ba-Gua na Divisão de Acesso, e que tinha terminado cheio de frustrações, em razão da pandemia do coronavírus.

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