MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Estado

Retomada econômica no RS depende da evolução da pandemia,diz DEE

Publicada em 28/10/2020
Retomada econômica no RS depende da evolução da pandemia,diz DEE | Estado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Em um ano marcado pela influência da pandemia de Covid-19 na economia mundial, reforçada no Rio Grande do Sul pelos efeitos da estiagem, as projeções para a retomada da economia gaúcha após as perdas severas do primeiro semestre de 2020 seguem cercadas de incertezas.

De acordo com o Boletim de Conjuntura, divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), dados recentes do desempenho da indústria de transformação, do comércio varejista e da arrecadação de ICMS no Estado indicam uma retomada relativa a partir do terceiro trimestre do ano, mas a velocidade e o tamanho da recuperação dependerão do comportamento da pandemia no RS e no mundo e também dos desempenhos futuros das economias brasileira e mundial.

O documento de análise conjuntural foi produzido pelos pesquisadores Martinho Lazzari, Tomás Torezani e Fernando Cruz, da Divisão de Análise Econômica do DEE.

Cenário internacional

Ao contrário das crises anteriores à da Covid-19, as atividades econômicas mais impactadas em 2020 foram as relacionadas ao setor de serviços, apesar de a indústria também ter sentido os efeitos das mudanças. Após o período mais crítico de restrições à circulação impostas em diversos países do mundo, e com a ajuda fundamental de medidas fiscais, monetárias e regulatórias adotadas por diversos governos, a economia global passou a se recuperar mais rapidamente do que o previsto, segundo o boletim.

Ainda assim, as projeções para o ano indicam quedas históricas na atividade econômica global. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima contração de -4,4% da economia mundial. Para efeitos de comparação, durante a crise financeira de 2009 a queda chegou a 0,1%. Entre os países de maior destaque, a China é a única que deve destoar dos resultados negativos e crescer 1,9% em 2020.

O boletim aponta também que a recuperação chinesa vem se mostrando fundamental para a retomada do comércio internacional, "tanto enquanto demandante de commodities e outros produtos como ofertante de produtos industriais".

Brasil e RS

No segundo trimestre de 2020, o PIB nacional caiu 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e retrocedeu a patamares de 2009, o que indica o tamanho do tombo no período. Dentre os três grandes setores, o único que apresentou resultado positivo no trimestre foi a agropecuária, com indústria e serviços alcançando resultados negativos históricos.

O documento mostra que, a partir de indicadores mais recentes, a previsão é de que a economia brasileira reduza suas perdas no segundo semestre do ano, sendo que a previsão mais recente do relatório Focus, do Banco Central, é para uma queda próxima dos 5% no PIB em 2020.

Similar ao Brasil e potencializado pelos efeitos da estiagem, que abalou no RS os resultados do único setor com resultado positivo no país, o Estado apresentou queda acentuada no PIB no segundo trimestre. No entanto, dados mais recentes indicam uma recuperação da produção industrial e do comércio varejista, assim como da arrecadação de ICMS, um indicativo da melhora do ambiente econômico.

"Para os próximos meses, as perspectivas para a economia gaúcha são de redução das perdas econômicas ocasionadas tanto pela estiagem quanto, principalmente, pela pandemia. Ainda pesarão, no entanto, questões como o fim ou redução do auxílio emergencial, a velocidade da recuperação do emprego e da renda, além da evolução da pandemia no Estado e no mundo", destaca o pesquisador Martinho Lazzari.

Galeria de Imagens
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br