Esportes
Após oito meses, Guarany pagou 60% dos acordos trabalhistas
Embora tenha desistido de jogar a Copa Ibsen Pinheiro, o Guarany segue ativo, com foco em pagar os compromissos financeiros firmados. Tais articulações dizem respeito aos nove acordos trabalhistas que foram feitos, entre uma lista de 11 processos colocados em pauta, em fevereiro, no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc-JT), do Foro Trabalhista de Porto Alegre. Depois de oito meses da audiência, 60,4% do valor acordado já foi pago pela diretoria alvirrubra.
por Yuri Cougo Dias
Embora tenha desistido de jogar a Copa Ibsen Pinheiro, o Guarany segue ativo, com foco em pagar os compromissos financeiros firmados. Tais articulações dizem respeito aos nove acordos trabalhistas que foram feitos, entre uma lista de 11 processos colocados em pauta, em fevereiro, no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc-JT), do Foro Trabalhista de Porto Alegre. Depois de oito meses da audiência, 60,4% do valor acordado já foi pago pela diretoria alvirrubra.
Diretor do Departamento Jurídico do Guarany, Pedro Moura informa que o valor total, envolvendo os nove acordos, corresponde à R$ 108 119,53. Desse montante, o clube já depositou R$ 65 309,47. Ainda restam R$ 42 810,06, que são divididos em parcelas mensais até abril de 2022. O valor de cada parcela varia, porém, sempre gira em torno de R$ 4 mil.
O acordo é visto como significativo para o futuro financeiro do Guarany, pois representa a resolução de problemas históricos. Da lista que foi colocada em pauta na audiência de fevereiro, dois processos ainda não tiveram acordo. Contudo, o Departamento Jurídico alvirrubro assegura que há tratativas para que ambos também tenham o mesmo caminho dos outros nove processos que foram acordados.
Rescisões do Acesso
Das contas que resultaram do primeiro trimestre, período em que houve pré-temporada e as três rodadas realizadas da Divisão de Acesso, a diretoria informa que cumpriu com todas as rescisões dos jogadores, comissão técnica e funcionários. Há apenas uma ressalva com dois atletas que tiveram acordo pela Justiça. Porém, os valores serão sanados, mensalmente, até março de 2021.
Já que o clube tem concentrado seus esforços para diminuir as dívidas, a diretoria entendeu que disputar a Copa Ibsen Pinheiro não seria prudente. A intenção é que, a partir do pagamento de trabalhistas, o alvirrubro possa ter saúde financeira para montar um time competitivo, visando à Divisão de Acesso do ano que vem. E a Copinha, nesse caso, conforme raciocínio da direção, poderia atrapalhar os planos.