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Uma publicação exemplar (Parte 1)

Em 16/05/2024 às 11:34h, por José Carlos Teixeira Giorgis

A possibilidade de um projeto sobre a literatura bajeense fez achar na biblioteca uma pequena obra-prima de Ernesto Wayne. É o Caderno de Estudo nº 1, editado pela então romântica Fundação Universidade de Bagé através do Departamento de Letras da Faculdade Católica de Filosofia, Ciências e Letras, sob o título de “Momentos do Modernismo em Bagé (FUnBa- UCPel, Campus Universitário de Bagé, 1972. Capa de Ernesto Costa) ”, ocasião das Festas do Cinquentenário da Semana da Arte Moderna que, segundo prefácio de Tarcísio Taborda, haviam começado em 1971, com a palestra de Wayne, do Instituto de Letras e Artes. Cuidava-se, continua Tarcísio, de estudo inédito sobre o movimento dos antropofagistas de 22, com análise de sua repercussão em Bagé, e das diversas fases da renovação literária nesta cidade, que marcou época, para não se dizer que foi marco, enfocando o trabalho “ o pioneirismo de Pedro Wayne, e estuda Clóvis Assumpção, Camilo Rocha e homenageia todos aqueles que tiveram, de qualquer maneira, uma participação na renovação de nossa prosa, da poesia e das artes”.

No texto, Ernesto pauta a primeira fase do Modernismo Brasileiro, entre 1922 e 1930, pelas seguintes características: renovação do material linguístico em uso na literatura, utilização do verso livre, busca da originalidade a qualquer preço, valorização poética do cotidiano, nacionalismo e valorização do Brasil pré-cabraliano, do índio e do negro, iconoclástica, anti-passadismo e predomínio da poesia. Os diversos subtítulos são desdobrados especialmente em poemas de Pedro Wayne nos livros “Versos Meninosos e a Lua” e “Dina”. E, entre outras técnicas de teoria literária, Ernesto examina “consonâncias catadas sem muitas dificuldades nas células sonoras dos versos” das obras escolhidas, como coliteração, amplificação, por variação cognata, diminuição, diminuição por variação cognata, acróstico, eco ou ressonância e quiasma. Narra o filho que seu o pai Pedro Wayne buscou a originalidade em seus poemas, até inventando palavras nova (“Não sei se sou poeta/sei que canto enforquilhado na minhancia de inventar palavras novas “... Os boatos, a maledicência, vestem-se CASACALMENTE aí…; e os garçons no malabarismo da azáfama AEROPLANIZAM-SE..). Entre outras análises ingressam também “Charqueada” e “Almas Penadas”, além, como dito, os poemas de Assumpção e Camilo Rocha.

Ernesto ainda conta os locais onde os integrantes do Grupo de Bagé tiveram seus atelieres: na rua Barão do Triunfo, entre a General Neto e a Bento Gonçalves, na chácara da Sra. Stechmann, ao tempo em que José Moraes esteve em Bagé, em gozo de Prêmio de Viagem ao país; na rua Barão do Amazonas, nos fundos do Hotel do Comércio; na rua João Manuel; na parte velha da Avenida Sete, no sobrado defronte ao Orfanato Sâo Benedito, onde, dez anos mais tarde, iria morar e escrever seus versos e morrer Camilo Rocha; no Passo do Príncipe , em que Glauco Rodrigues, em esplêndida fase de “fauve” pintaria o retrato que desde então o acompanha (cont.).

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