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Mineiros desbloqueiam entrada de terceirizados na mina de Candiota

Os servidores da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), em Candiota, encerraram, ontem, a mobilização que estava impedindo a entrada de trabalhadores de empresas terceirizadas no prédio da estatal.
O protesto iniciou no dia 27 de março com o objetivo de provar que os servidores podiam cumprir a demanda de 100 toneladas de carvão por mês, que é entregue atualmente à Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE). A diminuição da demanda do carvão iniciou no final de fevereiro, quando foi encerrada a operação da fase B da usina.
De acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Mineiros de Candiota, Hermelindo Ferreira, os servidores aceitaram a proposta da direção da empresa de redução, revisão e rescisão de alguns contratos. "Chegamos a um acordo e desbloqueamos a entrada", disse.
Conforme o engenheiro e superintendente da CRM em Candiota, André Felipe Rodrigues, a empresa se comprometeu em rescindir um dos contratos e diminuir o valor de dois outros que realizam prestação de serviço. "Iremos analisar cada contrato individualmente. Com essa ação, irá diminuir em torno de R$ 250 mil, relata.