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Sexta-Feira Santa aquece mercado de pescados

Publicada em 13/04/2017
Sexta-Feira Santa aquece mercado de pescados | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Empresários do ramo esperam movimento semelhante ao de 2016

O cardápio à base de peixes, nesta época, já é uma tradição em muitas mesas de famílias, até mesmo naquelas em que não professam o cristianismo. A Sexta-Feira Santa é a principal data de venda do ano para os setor de pescados. Mas em meio à crise, a expectativa não é superar o ano passado, e sim chegar até a meta de vendas de 2016.

Segundo dados da Emater/RS, a Semana Santa é a principal época de venda para a piscicultura e absorve em torno de um quarto da produção anual gaúcha. A expectativa é que 4,3 mil toneladas de peixe sejam comercializadas apenas nestes sete dias em 2017, movimentando R$ 56,7 milhões. O volume esperado é 3,5% maior que em 2016.

A família de Vinícius Zafalon está no ramo há mais de quatro décadas. Ele é proprietário de uma peixaria, enquanto a mãe cuida de outra. O empresário conta que a expectativa para 2017 é alcançar as vendas de 2016, que já foram abaixo do esperado. Até agora, o movimento foi pequeno, mas o ele acredita que a maior procura será na quinta-feira. "Se conseguirmos manter a média do ano passado, já ficaremos felizes. Mas só vamos ter certeza do movimento mais perto do final da semana", destacou.

Clades Zafalon, responsável pela outra peixaria da família, ressalta que entre os carros-chefes nesta época, estão o bacalhau, a traíra e o camarão, além dos peixes mais baratos, como filé de pescadinha, linguado e côngrio, que também são boas pedidas. "Pescadinha é o que mais tem saída, justamente por estar com o preço mais em conta", comenta.

Outra alternativa, destacada por Zafalon, é o filé de anjo. Mesmo com a pesca proibida no Brasil, esta espécie tem grande procura, por se tratar de um peixe sem espinha. Assim, os empresários do setor acabam importando peixe-anjo do Uruguai e Argentina, onde a pesca desta espécie ainda é liberada. As demais espécies disponíveis para venda em Bagé são de Rio Grande, principalmente, e municípios de Santa Catarina.

A empresária Natália Storniolo comenta que pratos prontos também têm grande saída. "As pessoas procuram coisas que sejam mais práticas, como o filé de anjo à parmegiana, bolinhos, pastel, empanados e escabeche", aponta.

A média de preços no comércio bajeense varia de R$ 17,90 o quilo de filé a R$ 85. Outra alternativa é a compra de postas inteiras, com valores variando de R$ 18 a R$ 20.

Tradição cristã

Embora nem todos os católicos, praticantes ou não, deixem de comer carne vermelha na Sexta-Feira Santa, a quebra desta tradição não pode ser considerada pecado. Há apenas a sugestão de abstinência do alimento.

De acordo com o bispo Dom Gílio Felício, o que preconiza a igreja é que sejam praticados atos de renúncia, como forma de sacrifício pela morte de Jesus Cristo, e como um gesto de solidariedade para quem passa fome. "O ato da renúncia de alguma coisa de que se gosta muito já é um ato de solidariedade para os cristãos. E a intenção é, justamente, que o jejum leve à solidariedade", argumenta o prelado.

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