Fogo Cruzado
Plano para manter Fase B será apresentado ao Ministério de Minas e Energia
Uma alternativa para a Fase B do complexo termelétrico de Candiota será apresentada ao ministério Minas e Energia na quarta-feira. Através de agenda articulada pelo deputado federal Afonso Hamm, do PP, uma comitiva formada pelo prefeito Adriano Castro dos Santos, do PT, pelo presidente do Legislativo municipal, vereador Guilherme Barão, do PDT, o presidente do Sindicato dos Mineiros, Wagner Lopes Pinto, o representante do Sindicato dos Técnicos Industriais, Caio Ferreira, e representações dos eletricitários, vai apresentar um plano alternativo para manter a unidade em funcionamento.
O deputado justifica que a Fase B é uma das principais geradoras de energia do complexo termelétrico administrado pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), subsidiária da Eletrobras. "A principal atividade econômica do município é a extração do carvão mineral, que abastece as usinas. Precisamos reverter esse ambiente de insegurança que o desligamento da termelétrica causou na região", avalia. Além do impacto social, atrelado aos empregos, o desligamento da unidade gera reflexos na arrecadação do município.
O complexo termelétrico da CGTEE, em Candiota, gera energia a partir de três unidades. Ocorre que a Fase B, inaugurada em 1986, foi desligada em fevereiro deste ano, em função de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela empresa, em 2011, junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O TAC estabelecia prazos para adequações ambientais, que não foram cumpridos. Na prática, a CGTEE poderia construir a Fase D. Porém, a instalação de novas unidades depende de leilões específicos, organizados pelo governo federal, e não há expectativa de novos certames.