Esportes
Tato Moreira deve ser reeleito presidente do Guarany para 2021
por Yuri Cougo Dias
Já que praticamente o Guarany não entrou em campo neste ano, muitos planos não puderam ser colocados em prática. Para continuar com o projeto formado anteriormente, o trabalho da atual diretoria será mantido. Nos próximos dias, Tato Moreira deve ser reeleito presidente do Guarany, com novo mandato de 2021 a 2022, junto de Cleo Coelho e Jorge Kaé, vice-presidentes, e demais dirigentes que compõem o dia a dia do clube.
A nível de futebol, o projeto alvirrubro se concentra na Divisão de Acesso. Tanto que a decisão do clube foi não jogar o segundo semestre e utilizar o período para reorganização financeira e administrativa. Aliás, em 2019, após o título invicto da Terceirona, o Guarany também optou por não participar da Copinha que, na visão da atual diretoria, não gera um retorno que seja atrativo.
Em tese, o ano 2020 seria marcado pelo retorno do clube à Divisão de Acesso. Porém, somente três rodadas foram realizadas e a competição não teve prosseguimento. A convicção era plena dos diretores que, pelo grupo de jogadores e comissão técnica contratados, havia condições suficientes para que o Índio tivesse, no mínimo, uma boa campanha.
Adequações no estatuto
Com base nesse contexto, optou-se pela continuidade do projeto. E nesse período do futebol, além do pagamento de pendências trabalhistas, o alvirrubro também propôs uma reformulação administrativa, que passará pelo Conselho Deliberativo.
O planejamento é de que, em breve, haja eleição para 75 cadeiras do Conselho Deliberativo. Outras 25 serão de conselheiros natos. Quem votará serão os sócios-torcedores do Guarany, que possuam mais de um ano de vida social e que estejam em dia com as mensalidades. O mandato dos eleitos será de cinco anos.
Na prática, a finalidade do conselheiro é definir os principais rumos de um clube, desde a diretoria executiva ou qualquer ação impactante. “Parece redundante, mas o nosso desejo é que os conselheiros tenham a responsabilidade de ser conselheiros. Temos um universo de 135 conselheiros. Se tiver 50 pagando, é muito. Hoje, a arrecadação é de, no máximo R$ 2 mil por mês, entre conselheiros e sócios. Se tivéssemos a contribuição de todos, tranquilamente pagaríamos os credores e as contas do clube”, argumenta Tato.
Mas, para que haja essa reformulação, o primeiro passo é que o atual quadro do Conselho Deliberativo aprove uma alteração estatutária. A última adequação, segundo Tato, foi feita ainda em 1953. A mudança, segundo a diretoria, leva em consideração a atualização mais recente do Código Civil Brasileiro.