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Com mais de três milhões de visualizações, MC bajeense é sucesso no YouTube

Em 24/12/2020 às 12:21h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

Com mais de três milhões de visualizações, MC bajeense é sucesso no YouTube | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Vem pro Mandela ganhou alcance nacional - Arquivo Pessoal

Pode-se dizer que, em um ano, a vida de Miqueias Pereira Ferreira mudou. O sonho de um menino criado no bairro Ivo Ferronato passou a se tornar realidade nos últimos tempos. Aos 20 anos, assina sua marca ao nome de MC West. Com mais de três milhões de visualizações no YouTube, a música “Vem pro Mandela” tem feito sucesso no cenário do funk. Hoje, em Santa Catarina, busca vencer no mundo.

O ponto de partida

A história do MC West começa aos 13 anos. Na adolescência, sempre curtia o funk, junto dos amigos, mas mal imaginava que podia fazer parte disso de uma forma profissional. Até que um dia, um colega de escola lhe se perguntou se tinha como ajudá-lo a terminar de escrever uma música. E assim nasceu a parceria com esse colega, que viraria o MC Bulls. “Começamos a escrever nossos funks, e nosso amigo, Fabrício Colares (DJ Fabricinho), se aperfeiçoou em fazer os ‘beats’ para lançarmos a música. Mas teve pouca repercussão”, comenta.

Parece redundante dizer isso, mas tudo tem um começo. E foi mediante esse primeiro passo que MC West alcançou os contatos, que hoje são primordiais para que tivesse toda essa badalação no YouTube. “A primeira oportunidade surgiu quando meu DJ até então (Fabrício Colares) conseguiu o contato do DJ Nescau, que já estava na mídia fazendo sucesso. Ele curtiu muito minhas músicas e resolveu produzir, isso no começo de 2019. Daí, lancei minha primeira música, a nível nacional, Vou pro Mandela”, completa.

Ida para Chapecó e repercussão com ex-BBB

Devido ao sucesso que o hit teve na internet, West sentiu que era necessário buscar caminhos fora de Bagé para que conseguisse ascender no ramo musical. Foi então que surgiu a oportunidade de se mudar para Santa Catarina, mais especificamente para Chapecó. “A ideia surgiu quando se formou uma parceria com um MC da cidade (MC Léo Gabi). Só que essa ideia inicial se tornou muito mais do que eu pensava. Arrumei investidores e estamos com vários projetos já encaminhados. Em breve sairá música nova, com clipe, e logo também teremos o clipe da música Vou pro Mandela, com uma das empresas de funk mais famosas do Brasil”, relata.

Tudo aconteceu muito rápido na vida do bajeense. A repercussão nas redes sociais foi tanta que o hit, Vem pro Mandela, chegou a Gabi, ex-participante do Big Brother Brasil 2019, que fez um Tik Tok com a música. Nesse período, também recebeu mensagens de pessoas de todo o Brasil e até de Portugal. “Vou pro Mandela foi um verdadeiro presente de Deus. Não tive muito como me promover naquele momento, pois, por motivos financeiros, não tinha um telefone. Porém, percebo que ela foi um sucesso”, conta.

Questionado sobre como surgiu a ideia do nome MC West, Miqueias conta que se inspirou no famoso rapper e empresário, Kanye West, pelo envolvimento com causas sociais. “Ele é engajado com várias causas, inclusive, raciais. Quando tive que pensar num nome artístico, não pensei duas vezes e adotei West”, explica.

Planos para o futuro

Pouco mais de um mês em Chapecó, o funkeiro bajeense projeta um 2021 cheio de planos e expectativas. Agora, passará as datas de final do ano junto da família, porém, assim que virar o ano, voltará a trilhar o sonho da música. E a primeira missão será gravar um clipe de Vem pro Mandela. “Agora, estou com investidores que possuem potencial econômico. Vão me dar todo o suporte até eu chegar nas paradas. Sem contar que já estive em duas produtoras, uma até bem famosa no Rio Grande do Sul. Mas não me deram muitas oportunidades. Entrei num projeto em Bagé, fiz alguns shows em aniversários e junções, mas veio a pandemia e parou tudo. E como não há espaço na cidade, buscarei grandes metrópoles”, enfatiza.

E assim se desenvolveu a história de Miqueias, hoje, MC West. Do Ivo Ferronato para os grandes centros. Um sonho que, a cada dia, se torna mais real. “Foi tudo muito rápido, nunca imaginei que as pessoas iam curtir. Tenho apoio de uma boa parte da minha família. No começo era só um sonho inalcançável, uma coisa que eu amava, mas nunca passou pela minha cabeça que eu poderia viver da minha música. E hoje eu vejo que é possível, com tanta informação e tantas propostas de pessoas que querem fazer acontecer. Vou confessar que, às vezes, eu tenho pequenas crises de ansiedade, mas logo passa, justamente porque tem muita coisa acontecendo ao mesmo. É muito investimento para que eu consiga estar em alta no funk”, finaliza.

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