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Empreendedor

Varejo gaúcho teve perda de 3,9% durante a pandemia

Em 29/12/2020 às 10:14h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Varejo gaúcho teve perda de 3,9% durante a pandemia | Empreendedor | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Houve aumento de cerca de 9% para produtos alimentícios e de higiene e de 4% para medicamentos e materiais hospitalares | Foto: Tiago Rolim de Moura

Do início da pandemia, em março, até o final de novembro, foi registrado um aumento de 0,3% no valor das notas fiscais eletrônicas e nas notas fiscais eletrônicas ao consumidor emitidas no Rio Grande do Sul, segundo a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz), com base em emissões de notas fiscais no período. Estes dados mostram que, no Rio Grande do Sul, o valor total de vendas ficou praticamente igual ao do mesmo período do ano passado. Entretanto, os efeitos variam conforme o segmento, o porte das empresas e o recorte geográfico analisado.

Desde que iniciaram as medidas de distanciamento social em razão da pandemia, o varejo foi a única atividade que teve perdas no Rio Grande do Sul em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento, descontados os efeitos da inflação, o varejo teve queda de 3,9%, enquanto o atacado teve um aumento de 0,6% nas vendas e a indústria mostrou uma elevação de 2,4% na comparação com o mesmo período de 2019.

No varejo, nas vendas por categoria, houve aumento de cerca de 9% para produtos alimentícios e de higiene e de aproximadamente 4% para medicamentos e materiais hospitalares, enquanto a comercialização dos demais produtos (exceto combustíveis) apresentou queda de cerca de 4%. As vendas de gasolina tiveram perda de aproximadamente 14%.

As mercadorias que apresentaram maiores quedas de vendas no varejo gaúcho no mesmo período foram vestuário e acessórios, exceto malha (-35%); obras de couro, artigos de coureiro ou de seleiro, artigos de viagens, bolsas e semelhantes (-34%); calçados (-31%); pérolas, pedras preciosas ou semipreciosas, bijouterias (-29%); vestuário e seus acessórios, de malha (-24%); veículos automotores, tratores, ciclos e outros veículos terrestres (-20%); instrumentos e aparelhos óticos, foto e cinematografia, controle, precisão e médico-cirúrgicos (-11%).

Observando o período mais recente, nos últimos 28 dias anteriores a 30/11 comparados ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de cerca de 5% nas vendas médias diárias do varejo gaúcho. Também neste intervalo, o desempenho do varejo nas diferentes regiões do estado foi heterogêneo, com o Corede Litoral apresentando a maior expansão (18%), enquanto a região das Hortênsias teve redução de 2% e a região Metropolitana, perda de 4%.

Já considerando o regime tributário, muito ligado ao porte das empresas, mostra que, no acumulado do ano, as empresas do Simples Nacional apresentaram queda de 2,4% (o que representa vendas R$ 1,4 bi menores do que o mesmo período de 2019), enquanto as empresas do regime geral apresentaram aumento de 0,8% . 

Para o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, os dados da Sefaz mostram que a demora na retomada das atividades foi determinante para aprofundar os prejuízos sofridos ao longo do ano. “O setor sempre esteve comprometido em cumprir todos os protocolos necessários para a reabertura do comércio e proteção às pessoas. Em abril, enviamos ao Governo do Estado um documento com uma série de sugestões para que o atendimento pudesse ser realizado com menor risco de contaminação da doença, e avaliamos que naquele momento já estávamos prontos para reabrir com segurança. A extensão das medidas restritivas ocasionou não só estes números negativos para o varejo, mas também o fechamento de empresas e de postos de trabalho”, avalia.

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