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Esportes

Hóquei no gelo: o conflito entre fair play e espetáculo

Em 19/01/2021 às 09:36h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

 

Das disputas mortais dos gladiadores até os Jogos da Era Moderna. Por mais estranhas que fossem as regras, se analisar com o ponto de vista da sociedade atual, sempre houve limites em qualquer disputa competitiva, até mesmo quando valia a vida. Mas, nos últimos 100 anos, pode-se afirmar que os esportes passaram por mudanças drásticas, com a profissionalização do atleta. E um dos impactos disso foi a moral do ‘fair play’ (jogo limpo).

O termo tem como propósito causar um “espírito esportivo” para quem compete, no que se refere a aceitar o resultado, cumprir as regras e não ter a intenção de ferir o adversário. Desde que o termo foi criado, diversas entidades e organizações responsáveis pelas modalidades adotam campanhas e, até mesmo, promovem estímulos e compensações às equipes e atletas que cumprem o fair play.

Mas nem sempre o discurso teórico funciona na prática, ainda mais quando se trata de esportes cujo contato físico tende a ser com um impacto maior. Exemplo disso é o hóquei no gelo, uma das modalidades mais prestigiadas nos Estados Unidos da América, principalmente por causa da National Hockey League (NHL), o principal campeonato do esporte no país.

Mas por que associar o hóquei no gelo com a discussão sobre necessidade do jogo limpo? O motivo é que os jogos da NHL têm proporcionado, cada vez mais, embates ríspidos e tumultos que transcendem a disputa do jogo. Devido às movimentações dos atletas na quadra, é normal que haja vários choques pela disputa da bola, entretanto, se não houver um controle maior, os ânimos podem ficar exaltados rapidamente. E é isso que vem acontecendo.

Tal argumento pode ser evidenciado ao analisar as estatísticas das equipes que disputam a NHL. O Boston Bruins, por exemplo, conforme levantamento da Betway, casa de aposta online, recebeu, desde a temporada 2010/11, 371 penalidades graves por brigas, as chamadas “fighting majors”. A equipe também recebeu punições por ter iniciado 21 brigas nas últimas 10 temporadas realizadas na NHL.

Há outros times também com números elevados nesse tipo de quesito. A análise da Betway também expõe que outras equipes que costumam estarem envolvidos em brigas com frequência são o Ottawa Senators, o Columbus Blue Jackets e o Philadelphia Flyers, com 323, 316 e 309 penalidades graves por brigas, respectivamente, da temporada 2010/2011 até os tempos atuais.

Esses indicadores são um pequeno fragmento em meio à imensidão de casos envolvendo violência em partidas de hóquei no gelo, mais especificamente, a NHL, que é a liga mais badalada mundialmente. Por conta disso, esportistas e especialistas têm discutido sobre os rumos da modalidade para as próximas décadas, pois, se por um lado, as brigas causam lesões e punições desnecessárias, o comportamento do público é em favor das brigas. É comum ver fãs encarando as confusões como uma parte do espetáculo ou, até mesmo, com diversão num contexto de uma briga a cada duas partidas.

A questão é que, independentemente da decisão que for tomada, num momento em que se discute diariamente a importância do fair play, não tinha como deixar os palcos do hóquei no gelo e da NHL de fora da discussão.

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