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Terno feminino em 10 lições...

Por Janine Pinto Estilista/colaboradora

Em 23/01/2021 às 15:40h
Viviane Becker

por Viviane Becker

Terno feminino em 10 lições... | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Marlene Drietrich

1 - Sendo até então um modelo exclusivo do armário masculino, o terninho feminino surgiu no mundo da moda a partir dos anos 1920. Todavia, demorou muito mais tempo para que fosse bem aceito pela sociedade. Em torno de 1910, com o movimento sufragista na Inglaterra, ganhou força. As sufragistas adotaram um estilo de jaqueta e saia que se tornou a sua marca, conjunto então chamado de “terno sufragista”. Como a projeção do grupo, para além da política, esse modelo veio a ser uma verdadeira inspiração para a moda feminina.

2 - Como uma reação em cadeia, o estilo das sufragistas inspirou ninguém menos do que Gabrielle ´Coco` Chanel. À primeira vista, a estilista é tida por muitos como a criadora do primeiro modelo de terninho feminino. Contudo, o modelo eternizado por Chanel, o conjunto de blazer com saia denominado tailleur, não levava calças. Seja como for, o modelo representou, sim, uma verdadeira revolução na moda.

3 - O tailleur foi apresentado por Chanel em uma pequena exposição, em Paris, no ano de 1925. Assim, apesar de ter desenhado o seu primeiro modelo, em 1914, ele apenas caiu no gosto popular na segunda metade da década de 20. A partir daí, o modelo resistiria por muito tempo, posteriormente sendo adotado por importantes figuras, como Jackie Kennedy, Brigitte Bardot e a Princesa Diana.

4 - A atriz de Hollywood Marlene Dietrich causou furor em 1932, quando apareceu no lançamento do filme “The Sign of the Cross”, vestindo um terninho feminino. O caso impactou tanto que foi parar no congresso americano. Imediatamente, o órgão teve que decidir se a sua atitude violava ou não as regras sociais em vigor.

5 - Foi apenas a partir da segunda metade do século XX que o movimento feminista tomou o mundo. Desde então, ele foi apoiado por grandes artistas e intelectuais da época – como, por exemplo, Simone de Beauvoir. Como resultado, não demorou para que o estilo unissex passasse a estar na ordem do dia.

6 - A divisão entre os sexos não foi o único fator a ditar o estilo das roupas. Outros elementos do armário das mulheres também se originaram no mundo masculino. Entre eles, por exemplo, está o uso de blazers com ombreiras. Ainda que houvesse quem o abominasse, o acessório tinha um propósito. Acima de tudo, respondia à necessidade que muitas mulheres sentiam em ter uma figura mais masculina e imponente. Afinal, elas estavam ingressando em peso no mercado de trabalho, e a busca por melhores condições e cargos de chefia significava um choque com a sociedade.

7 - Atualmente, estilistas do mundo inteiro continuam a reinventar o já clássico modelo. Como vimos no Desfile Balmain do Verão 2021.

8 - Desta forma, não parece que o modelo cairá em desuso tão cedo. Tanto que um terno branco, assinado por Carolina Herrera, foi a escolha de Kamala Harris, a primeira mulher da história a ser vice-presidente dos Estados Unidos. O modelo foi visto não só como uma declaração de paz, como também uma homenagem à luta das mulheres e minorias na política.

9 - O estilo de Kamala Harris fez uma homenagem clara ao movimento sufragista feminino e, consequentemente, aos 100 anos do direito das mulheres ao voto.

10 - A história do terninho feminino segue sendo contada todos os dias. Um clássico que tem origem no armário masculino e é sinônimo de sensualidade, poder e elegância. 

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