Fogo Cruzado
Pouco mais de 3,4 mil eleitores justificaram ausência às urnas na região
por Redação JM
Apenas 3.427 eleitores que não votaram no pleito municipal do ano passado justificaram a ausência nas urnas dentro do prazo estabelecido pela lei, nas seis cidades da região. O número representa menos de 10% do eleitorado que deixou de comparecer às urnas em Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul.
Em Bagé, 2.136 eleitores justificaram ausência, nas eleições do ano passado, 1.551 a menos do que em 2016. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas 115 eleitores justificaram ausência, em Aceguá, 250 em Candiota, 537 em Dom Pedrito, 115 em Hulha Negra e 274 em Lavras do Sul.
Os números de justificativas de ausências estão muito distantes das abstenções registradas no ano passado. Em Bagé, a abstenção alcançou 27,99% do eleitorado (25.454 eleitores), chegando a 27,76% (8.328 eleitores) em Dom Pedrito e 16,05% (753 eleitores) em Hulha Negra. A abstenção, em Lavras do Sul, foi de 15,82% (844 eleitores), chegando a 15,61% (1196 eleitores) em Candiota, e a 21,35% (802 eleitores) em Aceguá.
O voto é obrigatório para todos os eleitores com idade entre 18 e 70 anos. Caso não tenha comparecido à seção eleitoral no dia do pleito, o eleitor precisa justificar a ausência até 60 dias depois. Para evitar aglomerações, que podem aumentar a disseminação da Covid-19, a Justiça Eleitoral orientou que, preferencialmente, a justificativa fosse feita por meio da internet.
Na semana passada, por meio de resolução, o TSE suspendeu as consequências previstas para os eleitores que deixaram de votar, em 2020, e não apresentaram justificativa eleitoral. Entre os efeitos que ficam suspensos estão o impedimento de obter passaporte ou carteira de identidade; inscrever-se em concurso público; e receber remuneração de função ou emprego público. A medida, porém, vale enquanto permanecer vigente o plantão extraordinário para prevenir o contágio pelo novo coronavírus.