Social
Seria o fim das rodas de chimarrão?
Falando em saudades, confesso que as rodas de chimarrão despretensiosas me fazem falta. Esse hábito característico do povo gaúcho é sinônimo de prazer e tradição, símbolo de hospitalidade, afeto e amizade, podendo ser, muitas vezes, um ato de confraternização.
por Viviane Becker
Antes era educado oferecer um chimarrão, hoje, pode parecer falta de educação aceitar a oferta mesmo de um parente. Hábitos comuns e prazerosos como esse, talvez não voltem a fazer parte da nossa rotina tão cedo. As rodas de chimarrão serão, por muito tempo, restringida apenas a familiares e amigos próximos.
Os indicadores do Sindicato da Indústria do Mate do Estado (Sindimate-RS) anunciaram um crescimento de 20% no aumento das vendas no estado do Rio Grande do Sul, neste período de pandemia, o que se justifica, com o menor número de compartilhamentos de cuias e aumento da demanda pelo consumo individual.
Vale refletir sobre o que diz a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a pandemia deve durar por um ano ou mais, tempo até a vacinação atingir cobertura segura. Até lá, vamos ter que continuar limitando o compartilhamento das nossas cuias!