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O outro lado

Dilce Helena Alves Aguzzi

Em 06/02/2021 às 00:38h
Viviane Becker

por Viviane Becker

O outro lado | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Mesmo sem querer, mesmo sem pensar, todos nós já fizemos julgamentos.

De pessoas, situações, acontecimentos, decisões... Mesmo que não estivéssemos presentes, mesmo que não nos diga respeito, mesmo sem ter a menor noção de como agiríamos se estivéssemos no lugar da pessoa em questão. Mesmo assim.

Seja por não ter nada melhor a fazer, por sentir-se profundamente instigado pelo tema ou pela impunidade do julgado jamais vir a saber. Já julgamos.

O lado bom de julgar os outros, se é que existe algum, é errar. É descobrir, mesmo

tardiamente, que nada foi como nos pareceu ser, que havia sim outras questões envolvidas, que a percepção do outro foi influenciada por toda uma vida externa e interna. E como se descobre isso? Provavelmente e tão somente quando se está no outro lado do tabuleiro. Ou

seja, quando somos julgados. Nesta posição como fica fácil perceber a injustiça! Como fica óbvio que as verdadeiras razões de nossas decisões não foram percebidas.

É tão amargo notar que todo gesto foi interpretado com maldade, severidade e secura. Retiradas do contexto, nossas atitudes ficaram com o sentido tão deturpado quanto uma fala de debate editada e apresentada na TV de acordo com o desejo de quem o fez.

Somente assim, saboreando o amargo de estar nesta posição se tem a oportunidade de rever que algumas situações talvez não fossem mesmo o que nos pareceu tão evidente. Que existe a possibilidade de não ser nada daquilo que afirmamos mesmo que apenas para nós mesmos (na melhor das hipóteses). Assim, poderíamos conceder aos outros o benefício da dúvida, pois na vida real, diferente dos seriados e novelas, ao final não fica tudo esclarecido. E poucas vezes saberemos o real contexto e significado das atitudes alheias porque o julgamento já nos afastou delas definitivamente.

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