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"A Covid me pegou: é hora de se cuidar"

O maior inimigo de todos os tempos continua entre nós. Ele é invisível e seus efeitos são devastadores. As medidas anunciadas exaustivamente há mais de um ano, somadas às restrições impostas, que nem sempre são cumpridas pela população, são a única arma que temos, no momento, para contornar essa catástrofe que estamos vivendo.

Em 06/03/2021 às 10:15h
Viviane Becker

por Viviane Becker

Até pouco tempo, as regras de distanciamento social e uso de máscara e álcool gel soavam como avisos e alertas, agora a situação se agravou e está à beira do colapso. Como se não bastasse, hoje, está circulando, entre nós, uma cepa mais transmissível do coronavírus. Sempre respeitei o vírus e usei minhas redes sociais e esse canal que tenho com nossos leitores para reforçar a importância do uso de máscaras e demais cuidados essenciais para o momento. Até que o vírus me pegou, assim como boa parte da minha família. Digo que me pegou, pois sempre respeitei, nunca negligenciei e procurei ser a mais cuidadosa e cautelosa possível. Mas estamos vivendo uma pandemia, uma guerra real, lutando contra esse inimigo invisível e quase imbatível que poderia figurar em filmes de terror ou ficção cientifica, jamais na vida real. Hoje, todos nós podemos nos contaminar, por isso todo o cuidado é pouco.

Achei necessário compartilhar minha experiência, pois senti na pele quase todos os sintomas, a velocidade e agressividade que a Covid-19 entra no nosso organismo, bem como o estrago que o vírus é capaz de fazer.

Por isso não canso de repetir, SE CUIDEM! Meu conselho é NÃO PEGUEM! Não subestimem, nem negligenciem esse vírus que nos deixa debilitados, devastados fisicamente e mentalmente, pois a incerteza do dia seguinte é tão dolorosa quanto os sintomas causados pelo vírus. Engana-se quem pensa que é apenas uma gripezinha. Assim fosse! Além das dores que caminham pelo corpo todo, não temos forças para fazer absolutamente nada, no meu caso, só a cama me trazia conforto, inclusive faz parte das recomendações médicas o repouso.

Hoje, minha quarentena chegou ao fim, e senti a necessidade de compartilhar com os leitores do Jornal MINUANO, cerca de 10% das sensações que senti para que vocês tenham noção da gravidade da situação e, mais do que nunca, se cuidem! Não perdi o olfato, nem o paladar, não tive febre, mas dores que se espalharam migraram pelo corpo todo, eram agulhadas na cabeça que passeavam por todos meus órgãos como uma dança desencontrada. Dores na cabeça que refletiam com uma pressão nos olhos. O cansaço descomunal e uma fraqueza sem igual. Sem contar a tosse e as dores nas costas e nas articulações. Aliado a tudo isso, um enjoo permanente e um mal estar que não me deixava reagir. A respiração nunca mais foi plena.  Isso bem define a frase que escutei vinda de um médico: "cada um tem o seu COVID". Mas não desejo essas sensações a ninguém. Não tive febre, não sei se isso é bom ou ruim, meus exames, bem como meu tratamento monitorado pela pneumologista Dra. Flavia Marzola, talvez apontasse um covid leve, mas tenham a certeza que o que eu senti não teve nada de leve. Sei que terei que continuar cuidando da minha saúde e da saúde de todos da minha família pelos próximos meses, devido às tais sequelas que tanto escutamos falar. Aliado a isso, pedir a Deus que não tenhamos novas complicações.

Resolvi compartilhar aqui parte do que vivi porque a situação nos hospitais deve seguir no limite por, pelo menos, mais três semanas, baseado na previsão dos especialistas. Precisamos lembrar que somos uma cidade polo e recebemos pacientes de toda a região, o que dificulta também a disponibilidade dos leitos. Vivemos um momento que dinheiro ou plano de saúde não significa garantia de uma internação. Quem sonharia que o famoso hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, precisaria de um contêiner para receber corpos de vítimas da Covid-19? Que triste e dolorosa realidade.

 

Lockdown

Defendo que o comércio não é culpado pelos índices que estamos enfrentando, e que entrar em uma loja para fazer uma compra, não vai nos contaminar. O maior risco está na aglomeração e na falta de cuidados básicos. Pesquisando, também me convenci que as crianças menores de 10 anos talvez não disseminem com tanta intensidade o vírus, mas, nesse momento, baseado na triste experiência pessoal que tive com a Covid-19, as escolas devem permanecer fechadas. Além das crianças, existe uma equipe de profissionais que também precisa se proteger. Minha filha de cinco anos não apresentou sintomas e a mais velha, de 13, teve febre e dores no corpo, além do cansaço e desconforto pela medicação. Meu marido também teve sintomas, mas, talvez, de forma mais branda que eu.

Precisamos ajudar a parar de forma abrupta e significativa a circulação do vírus e assim evitar que mais pessoas morram. Espero que o meu relato e essa exposição, hoje necessária, sirva de alerta para todos!

É preciso continuar se cuidando, como bem alertou a infectologista Patrícia Alves. Mesmo pegando a Covid-19, não estaremos imunes a nada, pois tem novas cepas chegando com variante que os cientistas acreditam que seja, sim, ainda mais transmissível.

Hoje, a saúde de todos depende da nossa consciência. Vamos ficar em casa, nos proteger, para proteger quem nós amamos! Vamos ter fé e confiança que tudo isso vai passar.

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