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Estado

Governador volta a avaliar cogestão e firma aliança com estados do Sul

Em 18/03/2021 às 08:30h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Governador volta a avaliar cogestão e firma aliança com estados do Sul | Estado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Maicon Hinrichsen/ Palácio Piratini

A retomada do sistema de cogestão depende dos indicadores que demonstram que a pressão sobre o sistema hospitalar começa a ceder. Em um vídeo divulgado na tarde de quarta-feira, o governador Eduardo Leite informou que a gestão estuda a retomada do modelo, suspenso há quase três semanas, a partir do dia 22 de março.

Conforme explicou, a superlotação no sistema hospitalar começou a ceder - depois de ter atingido aumento de, em média, 350 leitos por dia a mais sendo ocupados, o índice retrocedeu para 16 leitos a mais ocupados por dia. Leite atribui a diminuição da demanda como reflexo das duas semanas e meia de restrições mais severas no estado. “Seguindo nessa direção, deverá se encaminhar para o início de uma redução de ocupação de leitos. O que já estará demonstrando, associado a outros indicadores, o efetivo menor contágio vírus se dissemina menos rapidamente do que estava acontecendo em fevereiro, ou seja, as restrições surtiram efeito. Ainda há volume de pessoas internadas e infelizmente parte delas não resistirá, então vamos ver aumento do número de óbitos nas próximas semanas. Mas a demanda de internações já mostra diminuição na circulação do vírus”, explicou.

O governador explicou, ainda, que o reflexo negativo das restrições na economia - com profundos cortes na carne dos setores econômicos, principalmente do comércio - é um fator importante no momento de repensar a retomada da cogestão. Contudo, mesmo na eventual retomada do modelo, as medidas devem continuar rígidas. “Não há espaço para exigir fôlego ainda maior da população por mais tempo. É por isso que tendo sinais, tendo indicadores que nos permitam ter compreensão de uma redução efetiva do contágio e da demanda da pressão hospitalar, devemos partir para retomada de cogestão com medidas severa de restrição, como toque de recolher, suspensão geral de atividades nos finais de semana e intensa fiscalização”, adiantou.

Outro ponto mencionado por ele é a continuidade do Estado em bandeira preta. Isto porque o risco se mantém alto em função da super demanda do sistema hospitalar, que se mantém pressionado, mesmo com  descontinuidade do aumento da demanda. “Está estabilizado em um patamar muito alto, consequente com muitas pessoas sendo atendidas em salas de recuperação nas urgências e emergências quando deveriam estar na UTI”, disse.

Leite explicou que o sistema de cogestão abre a oportunidade para que os municípios da mesma região, em consenso, façam eventuais reajustes em protocolos, até o limite da bandeira anterior, neste caso a vermelha. “A cogestão não significa aplicar automaticamente os protocolos de bandeira vermelha. A região tem o poder de estabelecer seus próprios protocolos de restrições de acordo com sua realidade, com o momento que vivencia, em acordo entre os líderes locais, compreendendo o nível de risco que tem e ajustando às peculiaridades regionais”, explicou.

Aliança da região Sul

Leite ainda se reuniu aos governadores dos outros dois estados do sul do país: Carlos Moisés, de Santa Catarina, e Carlos Massa Ratinho Jr, do Paraná. A intenção do encontro foi debater medidas conjuntas de auxílio e estratégias mútuas de enfrentamento à pandemia entre os estados, que por proximidade e similaridades geográficas, registraram um perfil semelhante de agravamento dos casos.

Uma das definições da reunião foi a criação de uma Central de Regulação Mútua,  onde os três estados devem informar não apenas informações sobre o panorama, mas também os medicamentos disponíveis. “Vamos compartilhar informações e controlar nossos estoques conjuntamente, inclusive para que possamos dar apoio um ao outro na eventual necessidade de algum medicamento que o outro não tenha, garantindo que todos os hospitais possam operar com esses medicamentos imprescindíveis”, explicou Leite.

Outro tema tratado entre os estados é o interesse em buscar caminhos junto às farmacêuticas para organizar uma possível compra de vacinas adiantadas, através do Programa Nacional de Imunização. “Atuar conjuntamente para manifestar a intenção de compra para diversas farmacêuticas para que, se tivermos algum caminho que possibilite a antecipação de entrega de vacinas, fazendo essas compras priorizando para que sejam entregues através do PNI”, destacou.

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