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Urcamp

Reflexos da pandemia no mercado de trabalho e saúde mental dos trabalhadores foi tema da primeira atividade da campanha Urcamp te abraça

Em 18/03/2021 às 20:27h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Reflexos da pandemia no mercado de trabalho e saúde mental dos trabalhadores foi tema da primeira atividade da campanha Urcamp te abraça | Urcamp | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Adriana Brito foi a responsável pela primeira palestra da campanha de acolhimento Foto: Reprodução /JM

Com o tema “O Sentido do trabalho e sua relação com a saúde”, aconteceu hoje a primeira atividade da campanha “Urcamp te abraça”. A ação é uma iniciativa da Comissão Própria de Avaliação, Núcleo de Aperfeiçoamento Pedagógico e Núcleo de Apoio ao Docente e Discente (NADD), com apoio da Pró-Reitoria de Ensino da instituição, desenvolvida em conjunto com o curso de Psicologia, com o intuito de melhorar a saúde emocional dos colaboradores durante a pandemia de covid-19.

Conforme explicou a pró-reitora de Ensino, Virgínia Paiva Dreux, esta é a primeira de uma série de atividades de acolhimento à comunidade acadêmica, que será realizada ao longo do semestre. “Faz um ano que estamos tendo uma vida completamente diferente, com distanciamento, sem estarmos presencialmente no nosso trabalho, com as pessoas que a gente gosta, sem poder dar um abraço. Mas entendemos que todas as nossas atividades têm que continuar paralelamente com essa pandemia que não sabemos quando terá um fim. Desejamos que vocês se sintam abraçados, com esse acolhimento, que é tão importante nesse momento”, disse.

Coordenadora do curso de Psicologia da Urcamp, Aline Silveira ressaltou a importância da série de ações, desenvolvidas em parceria com o curso, para a manutenção das atividades na instituição, levando em conta o momento delicado e dando espaço de acolhimento aos colaboradores. “O curso de Psicologia está engajado a pensar esses espaços para termos mais esses momentos de escuta e fala dentro da instituição. Sabemos o quanto isso é importante para pensar nos processos coletivos, assim como processos individuais”, disse.

Também professora do curso de Psicologia da Urcamp, Adriana Brito dos Santos de Moraes foi convidada para abrir a série de atividades, abordando os reflexos da pandemia no contexto atual de trabalho e projetando o cenário futuro. Mestre em Saúde do Ciclo Vital com linha de pesquisa em saúde ocupacional, a docente provocou reflexões sobre como está sendo trabalhar no contexto atual, no país, levando em conta o cenário de desemprego em massa, ritmo acelerado de mudanças, adaptações ao “novo normal” e o crescimento das doenças de ordem mental.

Ela relembrou que a primeira pandemia do século XXI trouxe um novo panorama de trabalho, em que milhões de brasileiros tiveram se adequar rapidamente às tecnologias para manter o desenvolvimento das atividades. “O cenário trouxe muitos desdobramentos, vínculos individuais e grupais. Já se vinha prevendo alteração no modelo de trabalho, associado ao desenvolvimento econômico e tecnológico, mas a pandemia acabou deixando isso infinitamente mais acelerado e a gente precisou se adaptar às transformações para dar conta deste contexto”, apontou.

Somado à isso, a realidade da crescente de desemprego, redução de salário, suspensão de contrato, gerou um prejuízo emocional muito grande, mesmo para quem manteve o vínculo de trabalho, mas teve rotina muito alterada. Neste contexto, mudaram as principais causas da perda da capacidade de trabalho. Se antes da pandemia eram as doenças traumato-ortopédicas as principais causas de afastamento do ambiente de trabalho, após a pandemia serão os transtornos mentais e comportamentais as principais causas.

Para vencer o cenário pessimista, Adriana aponta que uma das alternativas será a união da sociedade em prol de uma política pública mais efetiva, mais eficaz para a população atingida pelas doenças, além de uma visão mais humana partindo das empresas empregadoras para os colaboradores. “Isso vai ser um problema social. A saída é investir fortemente nas pessoas, em programas de qualidade de vida, em promoção da saúde. As instituições que estiverem atentas para esse cenário que se abre, vão entender que é muito importante acalentar, acarinhar e cuidar dos seus funcionários, ter um olhar diferenciado para eles”, aponta.

Omitir-se frente ao problema, conforme explica a psicóloga, prolonga e aumenta o problema social, que deve ser encarado com sensibilidade. “Todo processo de dor, de luto, de sofrimento, ele precisa ser vivido. Dizer que isso não é nada, que tá tudo bem, não é a saída. Apesar desse cenário, que é muito duro, vamos ter que encarar. Fica muito claro que o mais importante disso tudo serão as pessoas”, finalizou.

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