MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

ELLAS

Blazer em 10 lições...

por Janine Pinto, estilista colaboradora

Em 20/03/2021 às 00:00h
Viviane Becker

por Viviane Becker

Blazer em 10 lições... | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Ternos nos anos 40

1 - De origem monárquica, o blazer surgiu no ano de 1837, no Reino Unido, quando o Almirante, sabendo que a Rainha Vitória faria uma visita surpresa à Fragata da Marinha Real, mandou fazer paletós em sarja azul marinho com botões de latão.

2 - Como peça exclusiva do guarda-roupa masculino, além de manter os remadores aquecidos, os primeiros blazers de remo (geralmente embelezados com padrões ou listras muito coloridos em desenhos exclusivos de cada clube de remo) serviam a outro propósito prático: permitiam que os espectadores em costas distantes identificassem qual equipe era qual.

3 - Na década de 1890, todas as jaquetas casuais de flanela e folgadas (que na época eram geralmente de cores vivas) começaram a ser conhecidas como blazers. Na virada do século, o blazer atravessou o Atlântico. Universidades da Ivy League, como Princeton, Cornell, Yale e Harvard, começaram a adotar blazers como uniforme.

4 - Quase um século depois, nas primeiras décadas do século 20, as mulheres ainda se vestiam de forma a destacar suas cinturas com espartilhos apertados, grandes adornos em seus chapéus, saias e vestidos.

5 - Com a moda feminina dominada por trajes mais delicados neste período, o blazer se mostrava uma peça grosseira demais para ser usado por mulheres.

6 - Mas por volta de 1930, a inovadora e ousada Coco Chanel criou o primeiro modelo de blazer para mulheres. Chanel já havia transformado peças masculinas para o guarda roupa feminino, que se tornaram peças clássicas. Assim, a estilista se inspirou no terno masculino (blazer e calça no mesmo tecido), para criar o tailleur feminino (blazer e saia no mesmo tecido).

7 - O blazer com saias foi uma dupla inovação porque foi lançado para ser usado com colares de pérolas falsas, contrapondo a moda feminina usual na época, que só aceitava o uso joias de pedras preciosas.

8 - Nos anos 40, a peça apareceu nas telas de cinema e, aos poucos, mais mulheres aderiam à esta moda. O blazer foi conquistando seu espaço e apagando a ideia de que esta peça masculinizava a imagem da mulher.

9 - Com o passar do tempo, as mulheres ganharam espaços sociais e profissionais e, entre os anos 60 e 70, Yves Saint Laurent trazia uma nova peça para sua coleção, o famoso "le smoking". A peça foi apresentada pela primeira vez 1966, acompanhando uma blusa transparente e uma calça masculina. Esse foi um forte sinal da mudança já consagrada na forma como as mulheres se vestiriam dali por diante.

10 - Com a ampliação da entrada feminina no mercado de trabalho, o uso do blazer, em ternos ou em tailleurs, foi definitivamente incorporado. A mulher começou a buscar o sucesso profissional e, consequentemente, a forma de se vestir também acompanhou essa mudança. Inegavelmente o blazer faz parte das formalidades do ambiente profissional e torna qualquer look muito mais elegante. A forma de uso do blazer continua em constante evolução e atualmente deixou de ser uma peça exclusivamente ligada ao guarda roupa profissional feminino ou usada em ocasiões muito formais. Hoje é usado nos looks descolados e modernos, acompanhando saias de estilos e tamanhos variados, vestidos e até shorts.

Galeria de Imagens
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br