Segurança
Polícia Civil tem três linhas de investigação sobre morte na Balança
por Rochele Barbosa
Após o crime bárbaro que deixou toda comunidade bajeense chocada, pela maneira de execução de Bernardete Moraes, de 61 anos, na manhã de quarta-feira, dia 17, agentes da Segunda Delegacia de Polícia Civil confirmaram que possuem três linhas de investigação do caso.
Segundo os policiais civis, o crime é bem complexo e tem poucas testemunhas, dois dias depois do encontro do corpo da vítima em uma casa no Corredor das Tropas, no bairro Balança. Já foram ouvidos familiares e alguns moradores. O trabalho está sendo mais de rua, com diligências pelas proximidades do local.
Conforme informações repassadas ao JM, a vítima saiu de casa, às 14h da sexta-feira, dia 12, sendo que uma das testemunhas relatou que ela iria à Igreja, que teria um culto às 19h. Não se sabe onde ela foi anteriormente, sendo uma das linhas da investigação. Outra é que a morte seria fruto de desavenças que ela possuía. A terceira linha ainda não pode ser divulgada, conforme frisou a Polícia.
Relembre
A titular da Segunda Delegacia de Polícia Civil, delegada Carolina Terres, contou que a mulher foi encontrada caída dentro de uma pequena casa de madeira. “Ela estava vestida. A cabeça não foi encontrada, apenas a calota craniana estava em um campo próximo. Também pode ser que animais possam ter comido parte do corpo, (já que) a morte já tinha mais de 48 horas”, ressaltou. A vítima também foi encontrada sem alguns dedos e sem uma mão e em estado avançado de decomposição. “Estamos já trabalhando com possíveis autores, vamos ouvir testemunhas”, comentou a delegada.
Segundo o registro de Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), vizinhos próximos informaram que na casa onde a vítima estava é habitada por dois homens. A vítima era natural de Chapecó (SC) e morava na rua Professor Caggiano, no bairro Getúlio Vargas. O Departamento Médico Legal (DML) apontou que a causa mortis foi traumatismo craniano por objeto contundente.