Cidade
Aliança Nacional LGBTI+ conta com coordenação municipal
por Melissa Louçan
Desde março, Bagé conta com representação municipal da Aliança Nacional LGBTI+. Na segunda quinzena do mês, foi criada e empossada a coordenação de representação municipal da Aliança, composta da seguinte forma: Davi Esther na coordenação geral; Pietra Jardim como 1ª Adjunta e Murilo Delgado como 2º Adjunto.
A Aliança Nacional LGBTI+ é uma organização da sociedade civil, pluripartidária e sem fins lucrativos, criada em 2003 e que passou a atuar como uma rede em 30 de maio de 2009. Em 2016, deu início à organização do seu trabalho de promoção e defesa dos direitos humanos e cidadania, em especial da população LGBTI+, nos Estados e Municípios brasileiros através de parcerias com pessoas físicas e jurídicas.
Dentro da missão da Aliança, de contribuir para a promoção e defesa dos direitos humanos e da cidadania das pessoas LGBTI+, Davi Esther explica que a representação municipal é mais uma ferramenta de articulação com órgãos públicos e com o setor privado em prol do diálogo e cidadania, em conjunto com as ações já em desenvolvimento no município. “Já possuímos diálogo com a gestão municipal e o que queremos é que este diálogo seja cada vez mais consolidado, pois assim poderemos avançar cada vez em políticas públicas efetivas. Seguindo os valores da Aliança, temos pessoas de diferentes partidos na composição e também que estão afastadas das questões partidárias. Já avançamos enquanto Grupo DSG e espero que possamos avançar cada vez mais e com mais esta ferramenta que agrega a pauta em nossa Cidade”, comenta.
Primeira-adjunta, Pietra Jardim aponta que a mobilização por políticas públicas – uma das bandeiras de luta da Aliança – busca garantir o respeito ao direito fundamental de igualdade para a comunidade LGBTQI+ . “Acredito que a Aliança seja um espaço, nesse momento, que nos traz muita esperança e muita coragem de podermos ajudar”, aponta.
Murilo Delgado, que atua como segundo adjunto, também reafirma a importância da conquista da coordenação municipal da Aliança. Para ele, o trabalho iniciado com o Grupo Diversidade Sexual e Gênero, em 2018, será complementado com a nova coordenadoria. “Já buscamos muitas políticas públicas que visem atender as demandas dessa população, e com mais este espaço, se unem forças que possam de fato pôr isto em prática. Precisamos acolher e atender essas demandas a fim de fazer com que todo cidadão seja atendido de forma igualitária, visando o bem-estar e o desenvolvimento político-social dessas pessoas”, finaliza.