Região
Obra de saneamento em Aceguá deve incluir bairro Nova Aurora
por Jaqueline Muza
A obra de execução do projeto binacional de saneamento urbano integrado Brasil/Uruguai, financiado com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), em Aceguá, está 80% concluída no lado brasileiro. A conclusão do trabalho deve ocorrer após a inclusão do bairro Nova Aurora.
Conforme o prefeito de Aceguá, Marcus Vinicius Godoy de Aguiar, foi realizada uma reunião com representantes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), que é a responsável pela obra. Ele salienta que a obra será finalizada de acordo com o projeto inicial e a Corsan deve realizar um processo licitatório para a inclusão do novo bairro.
Neste ano, de acordo com o prefeito, a empresa contratada trabalhou somente nas Estações de Bombeamento de Esgoto (EBEs) e de Tratamento de Água (ETA). O chefe do executivo ressalta que faltam poucas ruas para a conclusão, mas essa parte ainda não será retomada.
Conforme a Corsan, a primeira etapa do projeto, que integra a rede coletora das bacias 1, 2, 3 e 4 (12.549 metros), três estações de bombeamento de esgoto e linhas de recalque (1.184 metros), ETE com um módulo e emissário final (227 metros), deve ser concluída ainda em 2021. Já a segunda etapa, que prevê as redes coletoras dos bairros Nova Aurora, EBEs 4A, AB e 4C e remanescentes da Etapa 1, a previsão é de que sejam licitados neste ano.
A obra iniciou em 2018 e tinha conclusão prevista para agosto de 2020. A construção inclui a execução de 12.549 metros de redes coletoras nas bacias 1, 2, 3 e 4, além de 577 ramais prediais, estações de bombeamento, linhas de recalque, Estação de Tratamento de Esgoto, com vazão de cinco litros por segundo, e emissário final de Sistema de Esgotamento Sanitário. Com a finalização do projeto, Aceguá será um dos poucos municípios do Brasil que terá 100% das residências com rede de esgoto.
O projeto binacional deve beneficiar cerca de 1,2 mil residentes da zona urbana do município de Aceguá, no lado brasileiro. O empreendimento tem um aporte total de 5,7 milhões de dólares, oriundos do Focem. O restante (1,9 milhão de dólares) é custeado em contrapartida pela Corsan e Obras Sanitárias del Estado (OSE). No lado uruguaio, a obra iniciou em agosto de 2017 e já foi concluída.