Campo e Negócios
Abate de bovinos no primeiro trimestre tem menor nível desde 2009 no Brasil, diz IBGE
por Redação JM
O abate de bovinos no primeiro trimestre deste ano foi de 6,56 milhões de cabeças, uma queda de 10,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2020 e de 10,9% ante o trimestre anterior. É o menor resultado desde o primeiro trimestre de 2009. Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada terça-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda no abate de bovinos foi verificada em 23 das 27 unidades da federação. O estado de Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul, com 11,7%, e São Paulo, que detém 10,2% da produção brasileira.
O abate de frangos teve no período um novo recorde na série histórica, iniciada em 1997, chegando a 1,57 bilhão de cabeças. O resultado é 3,3% superior ao mesmo período de 2020 e cresceu 0,7% na comparação com o quarto trimestre de 2020. O Paraná lidera a produção com folga, sendo o estado responsável por 33,1% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (13,9%) e Santa Catarina (13,3%).
O abate de suínos no primeiro trimestre de 2021 foi de 12,62 milhões de cabeças, o melhor resultado para o período desde o início da série. O aumento foi de 5,7% em relação ao mesmo período de 2020 e de 0,6% na comparação com o quarto trimestre de 2020. Santa Catarina tem 28,9% da participação nacional, seguido por Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul (17,5%).
De acordo com o supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi, o resultado do primeiro trimestre do ano condiz com o que foi observado no ano passado. “Houve uma continuidade da tendência observada em 2020, com queda no abate de bovinos e crescimento de suínos e frangos. Ao mesmo tempo, os preços médios da arroba bovina e do bezerro atingiram valores máximos nas respectivas séries”, analisou.
Com informações da Agência Brasil