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Esportes

“É sinal que algo diferente pode acontecer”, afirma Passarinho, novo preparador de goleiros do Guarany

Em 24/06/2021 às 13:25h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

“É sinal que algo diferente pode acontecer”, afirma Passarinho, novo preparador de goleiros do Guarany | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Profissional trabalhou com Badico quando ele era jogador - Carlos Insaurriaga/G.E.Brasil

Experiência no assunto não faltará na preparação dos goleiros do Guarany para a temporada. Aos 67 anos, Antônio Carlos Garcia, o Passarinho, será o responsável pela função no estádio Antônio Magalhães Rossell. E por maior que tenha identificação com o município de Pelotas, Passarinho é nascido em Bagé e vem com a esperança de fazer história pelo alvirrubro para, quem sabe, dar seu “último voo” no futebol profissional.

Convite de Badico e crença no projeto

Desde a década de 1970, Passarinho tem rodado nos gramados do futebol. De 1974 até 1983, como goleiro. De 1983 em diante, como treinador de goleiros, tendo sido o quarto a ter exercido a função profissionalmente no Brasil, conforme apuração feita pela Rede Globo. No momento, estava aposentado, apenas trabalhando com a sua tradicional escola de formação de goleiros. Entretanto, um convite do técnico Badico fez com que os rumos mudassem. “Esperava voltar ao futebol profissional desde que eu não precisasse sair do RS, que fosse perto de Pelotas e um projeto que eu confiasse. Saí de Bagé com cinco anos para Cachoeira do Sul e, com 15 anos, fui para Pelotas. Então, não tem preço conseguir levar o Guarany para a primeira divisão. Daria para encerrar a carreira. Conheço o Renato Martins, subimos o Farroupilha em 2004. O Manoel Lilles, o Canela, é diferenciado. E o Badico dispensa apresentações e comentários”, ressalta.

Anteriormente, Badico já tinha convidado Passarinho para trabalhar juntos em três ocasiões. Mas, em nenhuma delas foi possível. O fato do projeto ter sido viável para este ano leva o ex-goleiro a crer que coisas boas estão por vir. “Conheci o Badico em 1987, no Bagé. Depois, em 1993, foi para o Brasil e eu era da comissão técnica. Lá, nos ajudou muito e começamos uma sólida amizade. Em 1996, o Badico voltou ao Brasil e levantamos taça novamente. Ele já tinha me procurado três vezes, mas dessa vez se concretizou. É sinal que algo diferente tem que acontecer”, analisa.

“Não tinha como disputar com o Osvaldo”, brinca

Passarinho ascendeu como goleiro em 1974, num time de aspirantes do Brasil. No ano seguinte, foi aproveitado no profissional e, depois, passou por Farroupilha, Pelotas, São Paulo-RG e Rio Grande. Dentro dessa carreira como jogador, quase acertou com o Guarany, por duas ocasiões. A primeira foi em 1980, a convite de major Segredo. E a segunda, em 1982. O detalhe é que Passarinho veio ao Estrela D’alva no dia em que Mário Medina Dornelles partia com o lateral Branco rumo ao Fluminense (o resto da história todos sabem).

Entretanto, Passarinho recebeu uma proposta do São Paulo e optou por ficar em Rio Grande, perto de casa. Sobre esse episódio, ele brinca que não teria sido tarefa fácil jogar naquela época no Guarany, visto que as traves eram ocupadas pelo lendário Osvaldo Rolim. “Teria que disputar posição com o Osvaldo, e com o Osvaldo não se disputava posição, pela grande fase que ele estava”, brinca.

Trajetória no treinamento de goleiros

Em abril de 1983, Passarinho se torna o quarto treinador de goleiros profissional do futebol brasileiro – o único vivo desse quarteto que iniciou. E assim, desenvolveu-se a trajetória, que inclui diversas passagens por Riograndense, Farroupilha, Brasil de Pelotas, Associação Atlética Internacional, Pelotas, Guarany (2008), São Paulo-RG, Inter-SM, Inter de Limeira-SP e União Iracemapolense-SP. No Xavante, fez parte das sequências de acesso, entre 2012 e 2015, da Divisão de Acesso até a Série C do Brasileirão. Em julho de 2022, vai ministrar um curso em Indianápolis, em Indiana (EUA), no Invaders FC.

Fazer o simples e foco nos fundamentos

Sobre os goleiros no futebol brasileiro, Passarinho afirma que sempre houve bons profissionais, mesmo quando não se tinha um treinador para a posição. Depois, aconteceu um salto técnico. Da geração atual, relata ter preocupação com alguns fundamentos. “Vejo goleiros caindo para dentro do gol, sem dominar a pequena área na bola aérea e afastando com os punhos bolas que dão para pegar firme. Sou aquele treinador chamado de ‘raiz’. Não acredito que a estatura resolva o problema, que o goleiro alto seja melhor que o baixo, pois, não existe justificativa funcional, técnica ou estatística sobre isso. O goleiro tem que ser bom, dar resposta simples, segura e eficiente”, aponta.

Nesse sentido, também opina sobre o jogo com os pés, cada vez mais usado pelas equipes. “Acho que tem validade, mas não pode ser usado com exagero. São as habilidades naturais do goleiro que implicam aquilo que o levou para o gol. Você pode qualificar, mas não inverte de uma hora para a outra. Ali, tem que jogar com simplicidade, segurança, para desafogo ou necessidade. Vejo algumas invencionices de trabalhos de preparadores de goleiros para ganharem likes nas redes sociais. O goleiro tem que estar pronto para ser a solução dos problemas, não o começo deles”, finaliza.

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