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Estado

Fusca é reconhecido como primeiro carro popular do Estado

Em 29/06/2021 às 14:00h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Fusca é reconhecido como primeiro carro popular do Estado | Estado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Veículo placa preta indica que item de colecionador tem mais de 90% de originalidade Foto: Divulgação

Quando Ricardo Almeida entrou no primeiro Fusca da família, modelo 66, aos três anos de idade, não imaginou que aquele seria o primeiro em uma sucessão de outros modelos do mesmo veículo. O amor por automóveis foi herdado do pai e do avô, e o seguiu pela vida. Hoje, aos 60 anos, pôde testemunhar o carinho dos brasileiros, em especial dos gaúchos, com os veículos antigos, e com o Fusca, através da lei estadual 15.637, que declarou o automóvel como o primeiro carro popular da História do Estado.

A mesma lei, proposta pelo deputado estadual Dirceu Franciscon,também reconhece como de Relevante Interesse Histórico e Cultural do Estado do Rio Grande do Sul os Encontros de Carros Antigos. E essa é uma realidade que Almeida vivencia há decadas. Atualmente integrante do Clube Clássicos Bagé, já rodou o estado e parte do Uruguai em encontros de carros antigos, cultivando a paixão que vem de berço, incentivada através de brincadeiras com o pai.

Ele recorda que, quando era criança, o pai estacionava o carro na Avenida Sete de Setembro e Almeida permanecia no banco traseiro, sem poder olhar para trás. Quando algum veículo passava, ele devia dizer o modelo para o pai, adivinhando apenas através do barulho do motor. “Meu avô sempre teve caminhão antigo, sempre conservados, meu tio também. Essa paixão por carros antigos é de família”, conta.

A preferência pelo Fusca foi reafirmada por Almeida após obter a Carteira de Habilitação - foram quatro modelos consecutivos. “Na época, era para andar, mesmo. Era um carro popular. Ele virou raridade quando pararam de fabricar, em 1986, depois retornou em 1993 até 1996, depois parou e já virou relíquia nas mãos de colecionadores. Existe o pessoal que gosta de preservar a originalidade e outros que equipam, mas sempre mantendo as características do veículo. O Fusca é a vedete dos colecionadores. Todo colecionador que se preze tem um”, explica.

Há cerca de cinco anos, Almeida é proprietário de um Fusca com placa preta - ou seja, um veículo de colecionador, com mais de 90% de sua composição com itens originais. Este é um dos xodós apresentados nos Encontros de Carros Antigos que Almeida participa, junto a outros apaixonados por carros antigos que formam o Clube Clássicos. “Os carros vão e voltam rodando. Sempre viajamos em comboio, somos uma família unida pelo mesmo gosto e objetivo. A vida de um colecionador é normal, como as demais, o único diferencial é o gosto pelos carros antigos, de arrumar, pintar, reformar, deixar como saiu da fábrica. Costumamos dizer que temos 'ferrugem no sangue'", brinca.

Em Bagé, desde 1997 acontecem encontros de carros clássicos. Em 2013 foi fundado o Clube Clássicos de Bagé, a partir da fusão de outros clubes de carros existentes na cidade. Atualmente, o clube conta com cerca de 80 apaixonados por carros antigos. Para Almeida, os clubes e encontros 'além de satisfazer o gosto pessoal de cada um, têm como objetivo preservar e cultivar a história automobilística do Brasil'.

Sobre o reconhecimento dos encontros e do Fusca por lei estadual, Almeida destaca que 'é um alento para os colecionadores, que sempre lutam por reconhecimento'. “São eventos que movimentam toda a economia da cidade, com hoteis, restaurantes. Baseado nisso tudo, é um evento que merecia ser reconhecido”, avalia.

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