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Região

Estratégias para diminuir a mortalidade infantil na região serão tratadas em reunião de intergestores

Em 01/07/2021 às 09:00h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Estratégias para diminuir a mortalidade infantil na região serão tratadas em reunião de intergestores | Região | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Reprodução /JM

O panorama sobre a mortalidade infantil no Estado pelas suas Regiões de Saúde, divulgado na última semana, pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), aponta a região do Pampa, que inclui Bagé, Aceguá, Dom Pedrito, Hulha Negra, Candiota e Lavras do Sul, com a maior taxa de mortes entre bebês, chegando a 16,6 mortes a cada mil entre crianças com até um ano de vida.

De acordo com a coordenadora regional de Saúde, Eliana Antônia Valente Silveira (Elianinha), o tema e as estratégias para diminuir esses índices serão debatidos na Coordenadoria Regional de Saúde, nesta quinta-feira, pela Comissão de Intergestores Regional (CIR). “Já estamos com esse tema em pauta para planejar estratégias urgentes para diminuir esses índices”, disse.

De acordo com a pesquisa, entre 2010 e 2019, a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) do Rio Grande do Sul apresentou uma queda de 5%, passando de 11,2 para 10,6 a cada mil nascidos vivos. O declínio no período analisado se deu, principalmente, por conta da redução nos óbitos das crianças entre 28 e 364 dias, que caiu de 3,7 para 3 a cada mil nascidos vivos. Na mortalidade neonatal, de crianças entre zero e 27 dias, a taxa oscilou de 7,5 para 7,6 por mil nascidos vivos.

O RS tem a quarta menor taxa de mortalidade do país, de acordo com o DEE. A média do RS é inferior à média nacional, de 12,4 mortos a cada mil recém-nascidos. O estado com menor mortalidade é o Distrito Federal (8,5) e a maior taxa é no Amazonas (18,8).

Apesar da tendência de queda no número de óbitos de menores de um ano no Rio Grande do Sul, algumas regiões com pequeno número de mortes infantis, em 2010, apresentaram grande aumento no período. São elas: Pampa (com aumento de 90,5%, chegando a 40 óbitos em 2019), Bons Ventos (87,0% e 43 óbitos em 2019), Caminho das Águas (66,7% e 30 óbitos em 2019), Santa Cruz do Sul (63,3% e 49 óbitos em 2019), Rota da Produção (44,4% e 26 óbitos em 2019), Planalto (43,9% e 59 óbitos em 2019), Araucárias (41,7% e 17 óbitos em 2019) e Vale da Luz (40,0% e 14 óbitos em 2019)

A pesquisadora do DEE, Marilyn Agranonik, responsável pela elaboração do estudo, salienta que o estudo é uma oportunidade para o desenvolvimento de políticas públicas. “O acompanhamento da taxa de mortalidade infantil pode ser entendido como oportunidade para o desenvolvimento de estratégias preventivas direcionadas à redução do risco de óbito no primeiro ano de vida, por meio de políticas públicas relacionadas à saúde das crianças”, disse.

Os números de 2019, apesar de representarem uma queda na comparação com o primeiro ano pesquisado, tiveram uma alta em relação a 2018, quando o indicador registrou a mínima histórica, de 9,8 por mil nascidos vivos no Estado.

Por região

Entre as 30 Regiões de Saúde do Rio Grande do Sul, a Entre Rios, que abrange municípios como Santiago e Cacequi, apresentou a menor TMI do Estado (6,4 por mil nascidos vivos), seguida da Botucaraí, de cidades como Soledade e Barros Cassal, com 6,6 por mil, e Uvas e Vales, de Farroupilha e Bom Princípio, com 7 por mil.

Na ponta de baixo do ranking, as regiões com maiores taxas de mortalidade infantil foram as do Pampa, (16,6 por mil), Bons Ventos, que inclui Tramandaí e Santo Antônio da Patrulha (15 por mil), e Campos de Cima da Serra, de Bom Jesus e Vacaria (14,5 por mil).

Entre as observações do estudo, está a alta na TMI nas regiões que apresentavam as menores taxas em 2010, como em Saúde Vale da Luz, que engloba cidades como Estrela e Taquari (de 7,4 por mil em 2010 para 9,6 por mil em 2019), Carbonífera, que inclui Arroio dos Ratos e Butiá (de 7,9 para 8,5 por mil), e Santa Cruz do Sul (de 8,4 para 12,5 por mil).

Nas Regiões de Saúde das cidades mais populosas do Rio Grande do Sul, a de Porto Alegre passou de 11 para 10,1 por mil nascidos vivos entre 2010 e 2019. A região que inclui Caxias do Sul passou de 12,4 para 10,3 por mil e a de Pelotas, de 13,6 para 12,8 por mil nascidos vivos.

Neonatal e pós-neonatal

Ao dividir os componentes da Taxa de Mortalidade Infantil, o estudo do DEE indica a perda de posições do Rio Grande do Sul ao se analisar apenas a mortalidade infantil neonatal, de crianças entre zero e 27 dias. Entre 2010 e 2018, o Estado se revezava com Santa Catarina entre o primeiro e o segundo lugar entre as unidades da federação com menores taxas, mas os números de 2019 (7,6 por mil nascidos vivos) levaram a uma queda para a oitava posição, atrás do Distrito Federal, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e Tocantins.

Em relação à mortalidade pós-neonatal, de crianças entre 28 e 364 dias, o Estado tem a terceira menor taxa do país (3 por mil), empatado com o Paraná e atrás do Distrito Federal e de Santa Catarina. Em ambos os casos, o Rio Grande do Sul continua com números melhores do que os da média nacional, que é de 8,6 por mil nascidos vivos (neonatal) e 3,8 por mil nascidos vivos (pós-neonatal).

Marilyn  informa que os resultados são um alerta para uma possível mudança de tendência nas taxas de mortalidade infantil e seus componentes. “É necessária uma análise por um período maior de tempo para que se possa verificar se esses aumentos serão mantidos ou se serão apenas oscilações ocasionais", esclarece.

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