Urcamp
A mídia e a construção do imaginário social
por Redação JM
por Antônio Luís Hoesel Nogueira
Acadêmico de História da Urcamp
A Terceira Revolução Industrial (também chamada de Revolução Técnico-Científica-Informacional), ocorrida em meados dos anos de 1950, foi decisiva para que o mundo tenha passado por um gigantesco processo de globalização. Segundo os autores João Gonçalves e Karina Lopes, este processo teve como principal papel conectar o mundo inteiro em uma gigantesca teia de informações e produtos de mídia (filmes, séries, programas de TV e bandas); exportando assim, a cultura ocidental e, principalmente, a norte-americana para os mais diversos lugares do mundo. Responsável por promover este processo, a mídia teve seu importante papel no decorrer da construção destes fatos e, tornou o imaginário social algo totalmente influenciado por ela.
Com a explosão da internet nas últimas duas décadas, cada vez mais a mídia vem sendo digitalizada e, assim, chegando aos aparelhos de pessoas cada vez mais jovens. Sendo extremamente influenciáveis, os adolescentes e as crianças são peças-chaves para a popularização de conceitos que a própria mídia deseja espalhar. Sendo estes conceitos absorvidos pelo intelecto destas crianças e adolescentes, os pais também terão contato com estas ideias/ideologias e, poderão ser influenciados a acreditar nas mesmas.
A construção do imaginário coletivo sempre está relacionada com o que as pessoas consomem em seu dia a dia. Isto dá a algumas mídias um poder de controle de massa, como se fosse um “grande líder populista”, responsável por inserir na vida das pessoas tudo aquilo o que ele pensa e concorda. Por isso, é necessário filtrar muito bem tudo o que se assiste e acompanha, principalmente nas redes sociais, onde há uma gigantesca propagação de idéias.