Urcamp
Aculturação e o preconceito com outras culturas
por Redação JM
por Katia Sillene da Silva
Acadêmica de História da Urcamp
A aculturação está presente nas nossas vidas a todo momento, desde que adquirimos um costume dos nossos amigos, famílias ou alguém conhecido. Como por exemplo: se tu és da Bahia e viestes a passeio ao Rio Grande do Sul, logo poderás começar a ter o hábito de tomar chimarrão e levá-lo para seu dia a dia. Isto é aculturação. Reinholdo Aloysio Ullmann (1991), em um conceito mais científico, diz que o aculturamento é uma troca ou fusão de culturas, tendo sempre um doador e um receptor de crenças. Esse processo cultural quando usado respeitosamente é muito bonito, porém algumas pessoas não fazem isso.
Aqui usamos o exemplo da Umbanda, essa religião multiculturalista, junção de duas ou mais culturas, uma religião que combina componentes do catolicismo, espiritismo e do candomblé. A mesma tem diversos costumes, como: pular as sete ondas, usar branco, abrir espumante no final do ano e etc. Essas práticas são usadas por quase todos os brasileiros no ano novo, mas algo que causa repúdio é que algumas pessoas agem desrespeitosamente com essa religião durante o ano, esse é um caso quando a aculturação é usada de maneira inadequada. Isso não acontece somente nesta religião, ocorre em culturas como a indígena, modos de agir de outros países e de outros estados e em diversas outras religiões.
Essas pessoas necessitam rever suas atitudes e agir com carinho e respeito independente da cultura, olhar sem maldade para cada prática e/ou costume. A aculturação quando realizada de forma livre e educada, pode ser compartilhadora de conhecimentos. Esse processo pode fazer um bem incrível para a humanidade se utilizado dessa maneira, espalhando paz e amor por todo canto.