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Estado

Estado orienta municípios reservarem doses da vacina da gripe para grupos de maior risco

Em 07/07/2021 às 16:45h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

Estado orienta municípios reservarem doses da vacina da gripe para grupos de maior risco | Estado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Rio Grande do Sul apresenta uma cobertura média dos grupos prioritários de 43% - Marcelo Camargo/Agencia Brasil

Representantes das secretarias estadual e municipais de saúde definiram nesta quarta-feira (7/7) que a estratégia de continuidade da vacinação da gripe (Influenza) deverá manter uma reserva para atingir, ao menos, a meta de vacinar 90% dos grupos com maior risco da doença: crianças (maiores de 6 meses e menores de 6 anos), idosos, gestantes e puérperas. As doses excedentes poderão ser ofertadas para a população em geral. A definição ocorreu durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

Até esse momento, o Rio Grande do Sul apresenta uma cobertura média dos grupos prioritários de 43%, enquanto a meta é 90%. A campanha deste ano foi realizada em etapas, com a primeira inciada em 12 de abril e a terceira (e última) programada para até esta sexta-feira (9).

A proposta apresentada pela Secretaria da Saúde é que os municípios façam uma reserva técnica para garantir a meta nos grupos das crianças, idosos, gestante e puérperas. Esses públicos, somados, representam 3 milhões de pessoas no RS, das quais apenas 1,8 milhão já foi vacinada (cerca de 59%). Para que esses grupos chegassem nos 90% de cobertura, faltariam ainda vacinar, aproximadamente, mais 900 mil pessoas no Estado.

Outra ponderação é que seja mantido um estoque para a vacinação das crianças que estejam tomando a vacina da gripe pela primeira vez. Nesses casos, são aplicadas duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

Grupo prioritário: doses já aplicadas (% de cobertura)
Crianças: 515.677 (61%)*
Gestantes: 58.660 (58%)
Puérperas: 10.228 (62%)
Idosos: 1.252.213 (58%)
*cobertura no grupo das crianças refere-se àquelas que receberam dose única ou esquema completo de duas doses já (não são contabilizadas as que receberam somente a primeira dose)


Fonte - LocalizaSUS

A diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde (DAPPS) da SES, Ana Costa, salientou que o foco deve ser mantido nos grupos prioritários, mesmo que abrindo a vacinação para o público em geral. “São as crianças, idosos, gestantes e puérperas que correm mais risco de desenvolver casos graves, por isso todos municípios devem se programar para atender o máximo dessa população”, comentou.

Na reunião da CIB, foi repassado aos gestores municipais que o Ministério da Saúde já informou que não haverá a disponibilização de doses além das previstas para os grupos prioritários. Ou seja, a sequência da vacinação deverá será feita e planejada com aquelas doses remanescentes que não foram utilizadas pelos grupos de risco. Ao todo, o público-alvo no RS é estimado em 5 milhões de pessoas. Dessas, cerca de 2,5 milhões já foram vacinadas e tiveram a dose registrada no sistema. O Rio Grande do Sul já recebeu cerca de 3,8 milhões de doses até esse momento. As demais 1,2 milhão tem previsão de entrega para semana que vem.


Sugestões de ações estratégicas

Foi apresentado aos gestores municipais algumas ações com foco nos grupos de maior vulnerabilidade. Entre as estratégias para vacinar crianças, idosos, gestantes e puérperas estão:

- Parceira com escolas
- Busca ativa em consultas de pré-natal e puericultura (período pós-parto)
- Vacinação em asilos (Instituições de Longa Permanência de Idosos) e visita para pessoas acamadas ou domiciliadas
- Vacinação fora de Unidades Básicas de Saúde (locais estratégicos e drive-thru)

Alguns municípios que já iniciaram essa abertura ao público geral trouxeram na reunião da CIB relatos de suas experiências. Em Caxias do Sul, a secretária municipal Daniele Meneguzzi, comentou que essa ampliação está reforçando a ida dos grupos prioritários aos postos. “Temos visto famílias inteiras indo se vacinar. Agora, aquele filho pode levar a mãe idosa e ambos se vacinam, por exemplo. A mãe por levar a filha pequena e as duas já saem vacinados”, comentou.


Vacinação Covid e gripe

É preciso manter um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas da gripe e da Covid-19, independentemente da ordem de qual foi a primeira. A orientação visa dar maior segurança para que, qualquer evento adverso pós-vacinação que possa surgir de uma não seja confundido com o outro imunizante.

 

* Com informações do Governo do Estado

Fonte da Matéria: Governo do Estado
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