Cidade
Projeto para uso do Clube Comercial prevê locação de espaços
por Redação JM
O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, do PTB, recebeu o engenheiro Emílio Mansur, as arquitetas Marília Barbosa e Magali Collares e o secretário de Cultura e Turismo, João Schardosim, ontem, para a apresentação de um projeto de uso do Clube Comercial. A proposta prevê uma forma de sustentabilidade econômica. “Não tem nada mais prejudicial para um prédio do que ficar fechado. Precisamos abrir o Clube e colocar em funcionamento”, disse o chefe do Executivo.
O projeto indica a locação de espaços do Clube para a instalação, por exemplo, de cafeteria e restaurantes, por meio de processo licitatório. Divaldo reforçou que as parcerias público-privadas podem ser ampliadas para que mais espaços do Comercial sejam locados, inclusive o salão principal, que pode ser utilizado para eventos, como festas e formaturas.
Se o projeto apresentado for aprovado, a Prefeitura de Bagé deve ter alguma das salas do prédio disponíveis para reuniões, além do salão principal que deve ser reservado para algumas datas do ano. Uma das salas também será usada para a construção de um memorial. Os recursos obtidos por meio das locações serão revertidos para a manutenção do prédio.
O Clube Comercial integra o patrimônio da Prefeitura de Bagé desde junho do ano passado. O processo de aquisição iniciou em 2019, após dissolução que ocorreu no meio do ano, por meio de assembleia chamada pelos associados. Na oportunidade, ficou definida a avaliação de R$ 7 milhões pelo imóvel. O Clube Comercial possuía dívidas tributárias e com o próprio município, totalizando, na época da transferência do imóvel, aproximadamente R$ 2 milhões.
Pela forma de aquisição, os valores passam a ser pagos em uma figura jurídica chamada de assunção de débito, na qual a administração pública passa a ser a devedora das pendências, podendo parcelar em várias prestações e abatendo o valor que o clube deve para o município. A negociação envolveu o abatimento de outros R$ 5 milhões, em contrapartida, em emendas parlamentares, sendo investidos no próprio município nas áreas da saúde e educação.