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Segurança

Idosos são vítimas de estelionato e delegada dá dicas para se proteger de golpes

Em 31/07/2021 às 21:30h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Idosos são vítimas de estelionato e delegada dá dicas para se proteger de golpes | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Divulgação/Polícia Civil

Neste primeiro semestre de 2021, pelo menos dois idosos de Bagé foram vítimas de estelionatários, com empréstimos bancários através de ligações telefônicas e conversas via rede social. Uma das vítimas perdeu cerca de R$ 70 mil - em março deste ano.

A titular da Segunda Delegacia de Polícia Civil, onde fica o Cartório do Idoso, delegada Carolina Terres, destaca que esses golpes são difíceis de se encontrar a autoria, mas que há como prevenir de que as vítimas sofram com tais ataques.

De acordo com o registro de ocorrência efetuado via Delegacia Online, por uma das vítimas, de 76 anos, os criminosos entram em contato pelo telefone, já tendo em mãos seus documentos, como CPF, identidade e aposentadoria. No boletim, consta que eles sabiam que a vítima tinha alguns empréstimos e ofereciam uma portabilidade e renegociação das dívidas com consignados, propondo ainda uma redução de juros em até 35% com o financiamento, com retorno de mais de R$ 21 mil para a vítima.

No momento do contato, a vítima ainda relata que não desconfiou, pois a pessoa se identificou como consultora financeira da Assessoria PacConect Center, com número de CNPJ e tudo. No papel ainda constava todas dívidas consignadas da vítima e dados bancários para a quitação.

O idoso, assim, fez o empréstimo, que foi liberado na conta dele e informado que tão logo recebesse deveria repassar para a conta de um homem. Contudo, após esse procedimento, não obteve retorno quanto à quitação.

A delegada ressaltou que a orientação é que bancos não fazem contatos com clientes pelo Whatsapp. “Ligações também podem ser transferidas pelos golpistas, ainda que as vítimas tenham ligado para o número que consta no cartão de crédito, por exemplo. A orientação é não entrar em nenhum tipo de conversa, não clicar em nenhum link (pode acabar tendo o Whatsapp clonado) e nunca, jamais, transferir dinheiro. Em qualquer caso, as vítimas devem se dirigirem ao banco e falar pessoalmente com um profissional do agência”, explica.

Outra situação que aconteceu já algumas vezes é que alguns idosos entregaram cartão e senha para os golpistas. “Bancos não mandam pessoas buscarem o cartão das vítimas em casa. Alguns golpes têm sido assim: ligam para a vítima, informam que seu cartão foi clonado e que uma pessoa do banco irá na casa da vítima buscar o cartão da vítima.  Geralmente, vão com um crachá falso do banco. Quando a vítima entrega o cartão, eles fazem saques”, complementou.

Em geral, a delegada destaca que se deve sempre ir diretamente ao banco, jamais negociar, dar senha, entregar cartão, mandar qualquer número que lhe enviem por mensagem. “Também devem desconfiar quando algum parente ou amigo lhe pede dinheiro pelo Whatsapp, pois pode ser que o mesmo esteja com a rede social clonada”, acrescentou Carolina Terres.

Finalizando, a delegada destaca que ainda são golpes de difícil apuração da autoria, pois utilizam contas de laranjas em todos os estados do Brasil. “É o que eu digo, no caso desta vítima de 76 anos. O banco não entra em contato para este tipo de tratativa e muito menos pede que transfira para a conta de terceiros. Neste caso, ele deveria ter se dirigido ao banco e isso não teria acontecido.  É o que eu disse. Não se negocia nada por Whatsapp ou telefone. Ele sequer sabia qual a empresa. Teria que ter ido ao banco junto ao qual tinha as dívidas. A orientação é esta: não negocie, não passe dados, não converse pela rede social ou telefone, procure o gerente do seu banco sempre”, conclui.

A vítima será chamada para oitivas e será realizada investigação. O outro fato não chegou a ser concretizado, pois familiares orientaram a vítima em tempo.

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