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Estado

Cinco anos depois, Estaleiro Rio Grande volta a receber atividades navais

Reparo de navio que opera na Bacia de Campos gerará em torno de 500 empregos

Em 28/08/2021 às 12:26h

por Redação JM

Cinco anos depois, Estaleiro Rio Grande volta a receber atividades navais | Estado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Ricardo Ávila- Ecovix

Após cinco anos de espera, as atividades navais retornarão ao Estaleiro Rio Grande. No início da manhã deste sábado (28), o navio Siem Helix I, embarcação de estimulação de poços que opera na Bacia de Campos, ingressou no dique seco do empreendimento, onde permanecerá por cerca de 45 dias para a realização de reparos.

O trabalho marca a retomada das operações do Estaleiro na área naval, após o encerramento das atividades em 2016, por conta da crise do setor. Desde então, a Ecovix, proprietária do espaço, passou por um processo de recuperação judicial e, nos últimos dois anos, vinha atuando para diversificar os serviços no empreendimento.

"O dia de hoje é muito especial, pois sempre acreditamos na retomada. Nesses longos anos, enfrentamos muitas dificuldades impostas pelo abandono da Petrobras de um trabalho de longo prazo. A empresa foi desenvolver seus projetos na Ásia, gerando lá os empregos e renda que poderiam estar aqui. Mas fomos resilientes e superamos esse quadro. O mercado de reparos navais pode ser um excelente complemento às atividades de construção, que é o principal objetivo do Estaleiro", celebra Ricardo Ávila, diretor operacional da Ecovix.

O Siem Helix I tem 158,59 metros de comprimento por 36,8 metros de largura. O serviço será feito em parceria entre a Ecovix e a DockBrasil, empresa do Rio de Janeiro que atua com reparação naval. No total, serão gerados 500 empregos para as atividades na embarcação, além de todo o movimento na cadeia econômica que será impulsionado pela atividade em Rio Grande.

Perspectivas positivas

O retorno das operações navais é visto com otimismo pelo prefeito de Rio Grande, Fábio Branco. O gestor espera que essa operação seja o início de um novo ciclo virtuoso para o Estaleiro e toda a região.

"É um marco, sem dúvida. A movimentação no empreendimento promove mais empregos não só na atividade direta, mas em todas as áreas, como alimentação, hotelaria e demais serviços. É uma conquista para todos, que contribui para a retomada da autoestima da cidade e da região", destaca.

Superintendente dos Portos do RS, Fernando Estima lembra que o governo gaúcho tem trabalhado para tirar do papel o projeto Rio Grande – Porto Indústria. O objetivo é justamente atrair novos investimentos e otimizar a utilização das áreas portuária e retroportuárias.

“Atividades de reparo naval sempre estiveram no horizonte, pois temos aqui um estaleiro com alta tecnologia empregada, além de mão-de-obra qualificada. A retomada de atividades de reparo e construção naval, com geração de empregos, é fundamental para viabilizar o futuro das áreas de estaleiro”, avalia Estima.

Os avanços concretizam, também, os compromissos assumidos pela Ecovix a partir da aprovação do plano de recuperação judicial da companhia, homologado em 2018 pela Justiça. "Nos últimos três anos, a Ecovix não tem medido esforços para reestruturar a companhia. A retomada das atividades navais mostra o resultado desse trabalho", afirma Laurence Medeiros, sócio da Medeiros & Medeiros Administração Judicial, que administra o processo.

No período de 2016 a dezembro de 2020, as áreas e o dique do Estaleiro permaneceram totalmente obstruídas com blocos de plataformas remanescentes dos contratos de FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás), suspensos há cinco anos. Após a desobstrução, foi possível obter novos negócios na área naval.

Além dos serviços de reparos, a empresa está prospectando operações em outras áreas como desmantelamento e descomissionamento de embarcações e, também, utilização do Estaleiro como terminal portuário. Em setembro de 2020, o empreendimento sediou o maior embarque de animais vivos da história do local, com 26 mil cabeças de gado exportadas para a Turquia e Líbano. Também foram desmontadas mais de 100 mil toneladas de estruturas no espaço.

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