Segurança
Simpósio debate identificação de desaparecidos no IGP
por Rochele Barbosa
Quando uma vítima chega ao IGP, tem início um esforço para identificá-la e entregá-la, assim que possível, para os familiares. A papiloscopia é o método mais rápido, mas dependendo das condições do corpo, nem sempre ele pode ser empregado. Quando isso acontece, a identificação passa a envolver vários Departamentos do IGP, que utilizam diferentes técnicas científicas em busca desse objetivo. Pensando em integrar e favorecer a troca de informações sobre os Departamentos e mostrar o trabalho envolvido na identificação de desaparecidos, o IGP promove o Simpósio “Identificação de Desaparecidos – as diferentes áreas de conhecimento aplicadas à perícia criminal na busca pela identificação de indivíduos”.
Entre os palestrantes estão papiloscopistas, peritos criminais e peritos médico-legistas, especialidades que participam ativamente desse trabalho. A delegada Roberta Bertoldo, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Porto Alegre, vai falar sobre o trabalho integrado do IGP com a PC.
O chefe da Seção de Ensino do IGP, perito criminal Lucas Klassmann, afirma que para os servidores do IGP é tão ou mais importante conhecer o trabalho de excelência realizado na identificação de desaparecidos quanto para o público em geral. "O Simpósio tem esse objetivo: divulgar e integrar conhecimentos produzidos em nossa instituição", afirma. Por esta razão, o evento é aberto a todos os interessados, como por exemplo, quem tem uma pessoa desaparecida na família. Em junho deste ano, o IGP participou de um mutirão de coleta de material genético de pessoas desaparecidas. Graças a este esforço, treze vítimas foram identificadas e entregues aos seus familiares (veja aqui). Também foi lançado um vídeo (acesse aqui ) que explica como os familiares podem ajudar. Um folder em papel foi produzido e entregue para os Postos Médico-Legais do IGP e para delegacias da Polícia Civil.